Atenuar os Sintomas ou Curar da Doença?
(Imaginemos um doente com uma apendicite aguda. Pode limitar-se o médico a baixar-lhe a febre sem lhe extripar a infecção?)
Hoje fala-se em todos os quadrantes políticos da necessidade de combater «a crise». Mas se «a crise» é facilmente percebida como causa de despedimentos e falências, ela não é, por sua vez, consequência de nada? Nós afirmamos que esta «crise» é a inevitável consequência do modo de produção capitalista - fruto das suas contradições insanáveis. Que a «crise» revela a doença, põe a nu as contradições do sistema, os seus limites históricos.
Por isso, para o PCP não é possível desenquadrar o «combate à crise» do combate ao próprio capitalismo. As classes dominantes fazem todas as outras classes pagar as consequências da «crise» e reforçam ainda mais os seus privilégios. Por oposição, o CC do PCP apresentou as «medidas de combate à crise» que minorariam as consequências desta para o conjunto das classes e camadas não monopolistas mas que simplesmente apontam já para a necessária inversão de políticas. E sublinha ainda que o caminho é a luta, a participação crescentemente organizada das massas para resistir hoje à ofensiva e aproximar a cura para o capitalismo: a revolução social e o socialismo.
São indigentes os argumentos da burguesia: «a crise» é fruto da acção dos «banqueiros maus» e a solução passa por dar mais dinheiro aos «banqueiros bons» e produzir regras contra os «maus»; «a crise» está a destruir o aparelho produtivo, e para o salvar os trabalhadores «bons» têm que aceitar trabalhar mais por menos, enquanto os «maus» se agarram aos «privilégios». E para derrotar os «maus» portugueses, e servir os «bons», precisamos de um Homem forte, um Jedi munido da Força (da Mudança).
Mas nas mãos duma boa máquina de propaganda, até um argumento insustentável pode dar origem a um blockbuster. Só intensificando a agitação e o esclarecimento podemos vencer: afinal, aumentar a exploração dos trabalhadores e dar dinheiro (e empresas, e escolas, e hospitais) aos banqueiros (e demais parasitas) não era já a política «antes da crise»?
Hoje fala-se em todos os quadrantes políticos da necessidade de combater «a crise». Mas se «a crise» é facilmente percebida como causa de despedimentos e falências, ela não é, por sua vez, consequência de nada? Nós afirmamos que esta «crise» é a inevitável consequência do modo de produção capitalista - fruto das suas contradições insanáveis. Que a «crise» revela a doença, põe a nu as contradições do sistema, os seus limites históricos.
Por isso, para o PCP não é possível desenquadrar o «combate à crise» do combate ao próprio capitalismo. As classes dominantes fazem todas as outras classes pagar as consequências da «crise» e reforçam ainda mais os seus privilégios. Por oposição, o CC do PCP apresentou as «medidas de combate à crise» que minorariam as consequências desta para o conjunto das classes e camadas não monopolistas mas que simplesmente apontam já para a necessária inversão de políticas. E sublinha ainda que o caminho é a luta, a participação crescentemente organizada das massas para resistir hoje à ofensiva e aproximar a cura para o capitalismo: a revolução social e o socialismo.
São indigentes os argumentos da burguesia: «a crise» é fruto da acção dos «banqueiros maus» e a solução passa por dar mais dinheiro aos «banqueiros bons» e produzir regras contra os «maus»; «a crise» está a destruir o aparelho produtivo, e para o salvar os trabalhadores «bons» têm que aceitar trabalhar mais por menos, enquanto os «maus» se agarram aos «privilégios». E para derrotar os «maus» portugueses, e servir os «bons», precisamos de um Homem forte, um Jedi munido da Força (da Mudança).
Mas nas mãos duma boa máquina de propaganda, até um argumento insustentável pode dar origem a um blockbuster. Só intensificando a agitação e o esclarecimento podemos vencer: afinal, aumentar a exploração dos trabalhadores e dar dinheiro (e empresas, e escolas, e hospitais) aos banqueiros (e demais parasitas) não era já a política «antes da crise»?