FARC entregam «espia»
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) entregaram ao Comité Internacional da Cruz Vermelha uma menor de idade que, asseguram, o exército colombiano infiltrou na guerrilha com falsas promessas. Martínez é proveniente da localidade de Planadas, departamento de Tolima, que desde a chegada das forças de Bogotá viu crescer a prostituição, a violência e o consumo de drogas.
Segundo explicam as FARC em comunicado publicado na Internet, citado pela agência EFE, Angélica Martínez foi levada por graduados do exército a aderir às fileiras revolucionárias com o objectivo de sacar informação e desertar, mas, acrescentam, o plano foi rapidamente descoberto.
As FARC sublinham ainda que esta prática viola o direito internacional sobre o envolvimento de menores e população civil em conflitos de guerra, e apelam às jovens colombianas para que não se deixem enganar. «O exército angaria algumas raparigas menores de idade, primeiro como amantes dos soldados e, posteriormente, convence-as a ingressarem na guerrilha para que façam trabalho de inteligência e desertem com toda a informação», dizem no documento.
Simultaneamente, e enquanto se aguarda a confirmação da recandidatura de Álvaro Uribe a novo mandato, na Colômbia o Ministério Público revistou a sede dos serviços secretos no âmbito de uma investigação sobre espionagem a membros da oposição (juízes, jornalistas e outras personalidades que se manifestam contra a política do actual presidente), entre as quais figuram os senadores Gustavo Petro e Piedad Córdoba. O objectivo das autoridades judiciais é apurar quem ordenou e quem beneficiou da recolha ilegal de informação.
Segundo explicam as FARC em comunicado publicado na Internet, citado pela agência EFE, Angélica Martínez foi levada por graduados do exército a aderir às fileiras revolucionárias com o objectivo de sacar informação e desertar, mas, acrescentam, o plano foi rapidamente descoberto.
As FARC sublinham ainda que esta prática viola o direito internacional sobre o envolvimento de menores e população civil em conflitos de guerra, e apelam às jovens colombianas para que não se deixem enganar. «O exército angaria algumas raparigas menores de idade, primeiro como amantes dos soldados e, posteriormente, convence-as a ingressarem na guerrilha para que façam trabalho de inteligência e desertem com toda a informação», dizem no documento.
Simultaneamente, e enquanto se aguarda a confirmação da recandidatura de Álvaro Uribe a novo mandato, na Colômbia o Ministério Público revistou a sede dos serviços secretos no âmbito de uma investigação sobre espionagem a membros da oposição (juízes, jornalistas e outras personalidades que se manifestam contra a política do actual presidente), entre as quais figuram os senadores Gustavo Petro e Piedad Córdoba. O objectivo das autoridades judiciais é apurar quem ordenou e quem beneficiou da recolha ilegal de informação.