Plenário regional no Porto
Cerca de três centenas de militantes estiveram presentes no centro de trabalho do PCP na Boavista, no Porto, no plenário distrital de militantes que decorreu no dia 13. Logo na intervenção inicial, Jaime Toga, membro da Comissão Política, referiu a importância dos três actos eleitorais a realizar a 2009, dando ênfase à dinâmica de trabalho que deve começar já nas primeiras eleições, para o Parlamento Europeu. Este dirigente afirmou que a CDU «é o grande espaço de convergência à esquerda» e que deve assumir o seu espaço como tal.
Em relação à situação política, Jaime Toga lembrou estar-se num momento de enormes dificuldades para os trabalhadores e a população do País, com uma incidência agravada no distrito do Porto. Que, como referiu Valdemar Madureira na sua intervenção, apresenta valores de desemprego alarmantes e situações de enorme precariedade.
Belmiro Magalhães, membro da DORP e do Comité Central, realçou a necessidade duma preparação cuidada das tarefas relacionadas com as eleições, nomeadamente a «importância da responsabilização de quadros para a propaganda nas organizações». Este dirigente comunista, responsável pela organização da cidade do Porto, deu conta ainda do trabalho autárquico desenvolvido no último mandato, e da necessidade de lhe dar continuidade.
Ainda relativamente às eleições, referiu as enormes dificuldades que se levantam numa altura em que, nomeadamente no Porto e em Valongo, existem regulamentos municipais de propaganda que limitam seriamente as liberdades democráticas, e que visam especificamente o PCP.
Muitas foram também as referências à importância da mobilização e participação dos comunistas na manifestação da CGTP agendada para 13 de Março. João Torres, membro da DORP e do Comité Central, aludiu ao papel desempenhado pelos comunistas nas lutas dos trabalhadores contra o que chamou de off-shore patronal. Ou seja, a liberdade discricionária que os patrões têm para dispor da vida dos trabalhadores. Que, para este dirigente, ganhou especial gravidade com a entrada em vigor do novo Código do Trabalho.
Não fechar para eleições
Após muitas e relevantes intervenções de militantes, coube a Jaime Toga encerrar o plenário. Nesta intervenção, relembrou-se que o o PCP não deve «fechar para eleições». Foi ainda realçada a importância da atribuição de tarefas aos novos quadros do PCP, afirmando que não sendo feita, esta pode gorar a expectativa de trabalho e luta de quem procura o PCP.
Jaime Toga afirmou que a crise tem sido aproveitada de forma oportunista para justificar medidas contra as populações e os trabalhadores. E relembrou que os «problemas» ou «encerramentos» começaram «antes da crise». Assim, «não pode ser só a crise» a justificação da dramática situação do País, mas sim as sucessivas políticas de direita, com particular relevo para as do actual Governo PS.
Em relação aos despedimentos sucessivos que se têm verificado, o membro da Comissão Política levantou a questão da legitimidade de «uma qualquer empresa com anos sucessivos de milhões de euros de lucros», que, por agora se encontrar num ano «de má conjuntura, em que esses lucros são menores», se sentir no direito de imediatamente despedir trabalhadores. A esta questão respondeu este dirigente com um «não», afirmando que «não podem ser sempre os mesmos a pagar a crise».
Em relação à situação política, Jaime Toga lembrou estar-se num momento de enormes dificuldades para os trabalhadores e a população do País, com uma incidência agravada no distrito do Porto. Que, como referiu Valdemar Madureira na sua intervenção, apresenta valores de desemprego alarmantes e situações de enorme precariedade.
Belmiro Magalhães, membro da DORP e do Comité Central, realçou a necessidade duma preparação cuidada das tarefas relacionadas com as eleições, nomeadamente a «importância da responsabilização de quadros para a propaganda nas organizações». Este dirigente comunista, responsável pela organização da cidade do Porto, deu conta ainda do trabalho autárquico desenvolvido no último mandato, e da necessidade de lhe dar continuidade.
Ainda relativamente às eleições, referiu as enormes dificuldades que se levantam numa altura em que, nomeadamente no Porto e em Valongo, existem regulamentos municipais de propaganda que limitam seriamente as liberdades democráticas, e que visam especificamente o PCP.
Muitas foram também as referências à importância da mobilização e participação dos comunistas na manifestação da CGTP agendada para 13 de Março. João Torres, membro da DORP e do Comité Central, aludiu ao papel desempenhado pelos comunistas nas lutas dos trabalhadores contra o que chamou de off-shore patronal. Ou seja, a liberdade discricionária que os patrões têm para dispor da vida dos trabalhadores. Que, para este dirigente, ganhou especial gravidade com a entrada em vigor do novo Código do Trabalho.
Não fechar para eleições
Após muitas e relevantes intervenções de militantes, coube a Jaime Toga encerrar o plenário. Nesta intervenção, relembrou-se que o o PCP não deve «fechar para eleições». Foi ainda realçada a importância da atribuição de tarefas aos novos quadros do PCP, afirmando que não sendo feita, esta pode gorar a expectativa de trabalho e luta de quem procura o PCP.
Jaime Toga afirmou que a crise tem sido aproveitada de forma oportunista para justificar medidas contra as populações e os trabalhadores. E relembrou que os «problemas» ou «encerramentos» começaram «antes da crise». Assim, «não pode ser só a crise» a justificação da dramática situação do País, mas sim as sucessivas políticas de direita, com particular relevo para as do actual Governo PS.
Em relação aos despedimentos sucessivos que se têm verificado, o membro da Comissão Política levantou a questão da legitimidade de «uma qualquer empresa com anos sucessivos de milhões de euros de lucros», que, por agora se encontrar num ano «de má conjuntura, em que esses lucros são menores», se sentir no direito de imediatamente despedir trabalhadores. A esta questão respondeu este dirigente com um «não», afirmando que «não podem ser sempre os mesmos a pagar a crise».