Ministro esquiva-se
Foi notória no decurso do debate a forma como o titular da pasta do Trabalho abordou a custo a temática do desemprego e respectivo subsídio, não indo além da repetição do anúncio de medidas aprovadas pelo Governo, nomeadamente a extensão do subsídio social de desemprego por mais seis meses aos desempregados que não consigam regressar ao mercado de trabalho antes do termo do período de concessão daquela prestação social.
«O senhor ministro foge, como o diabo da cruz, de falar sobre o subsídio de desemprego», observou, irónico, o presidente do Grupo comunista, que não escondeu a sua indignação, tal como os seus camaradas de bancada, quando Vieira da Silva, descaradamente, afirmou que «houve uma diminuição da taxa de desemprego» entre o último trimestre de 2007 e o terceiro de 2008.
«É inacreditável que consiga afirmar que o desemprego baixou, quando o País é confrontado com notícias diárias de despedimentos e encerramento de empresas», ripostou Jorge Machado.
A questão do subsídio de desemprego, trazida para o centro do debate pelos comunistas, é, aliás, bem o exemplo das opções e prioridades que comandam a acção do Governo na resposta à crise.
Este é outro facto a reter desta interpelação, que se revelou útil e oportuna, e onde ficou demonstrado, em suma, como salientou Bernardino Soares, que o Governo também não tem respostas para os reformados, a braços com reformas de miséria, nem respostas para as pequenas e médias empresas, «massacradas pelos custos de energia e pelo oportunismo da banca», nem para as famílias, «com salários cada vez mais degradados».
«O senhor ministro foge, como o diabo da cruz, de falar sobre o subsídio de desemprego», observou, irónico, o presidente do Grupo comunista, que não escondeu a sua indignação, tal como os seus camaradas de bancada, quando Vieira da Silva, descaradamente, afirmou que «houve uma diminuição da taxa de desemprego» entre o último trimestre de 2007 e o terceiro de 2008.
«É inacreditável que consiga afirmar que o desemprego baixou, quando o País é confrontado com notícias diárias de despedimentos e encerramento de empresas», ripostou Jorge Machado.
A questão do subsídio de desemprego, trazida para o centro do debate pelos comunistas, é, aliás, bem o exemplo das opções e prioridades que comandam a acção do Governo na resposta à crise.
Este é outro facto a reter desta interpelação, que se revelou útil e oportuna, e onde ficou demonstrado, em suma, como salientou Bernardino Soares, que o Governo também não tem respostas para os reformados, a braços com reformas de miséria, nem respostas para as pequenas e médias empresas, «massacradas pelos custos de energia e pelo oportunismo da banca», nem para as famílias, «com salários cada vez mais degradados».