Governo é obstáculo à paz
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) libertaram, domingo, um soldado do exército e três polícias, capturados em 2007, cumprindo, deste modo, com a garantia dada a 21 de Dezembro do ano passado, quando anunciaram a libertação de seis prisioneiros. Nos próximos dias estão previstas as libertações do ex-governador da província de Meta, Alan Jara, e do ex-deputado regional de Valle del Cauca, Sigifredo López.
A operação foi intermediada pelo grupo Colombianos pela Paz e pela senadora Piedad Córdoba, e auxiliada pelo exército brasileiro, que fez deslocar cinco pilotos e dois helicópteros desarmados e identificados com o símbolo da Cruz Vermelha. Presentes como testemunhas do acto estiveram também representantes da Cruz Vermelha Internacional, a defensora dos Direitos Humanos Olga Amparo Sánchez e os jornalistas Daniel Samper Pizano e Jorge Enrique Botero.
De acordo com Botero, a libertação dos detidos foi colocada em risco pelo governo da Colômbia, que enviou aviões militares para a zona afim de seguirem a caravana humanitária, violando o acordo estabelecido entre as partes para um cessar-fogo durante a operação. As FARC denunciaram ainda a morte de um dos seus combatentes e a captura de um outro guerrilheiro enquanto decorria a iniciativa humanitária.
Domingo, Álvaro Uribe não só confirmou os voos militares como proibiu a senadora do Partido Liberal ou qualquer outro membro do grupo Colombianos pela Paz de participarem em operações de entrega de prisioneiros das FARC, deixando claro quem é o principal obstáculo à pacificação do país. Mais tarde, e perante os protestos generalizados e o apelo da Cruz Vermelha, Uribe deu o dito pelo não dito.
A entrega do soldado e dos três polícias é o terceiro gesto unilateral das FARC, depois da libertação da ex-candidata à vice-presidência da Colômbia, Clara Rojas, da ex-deputada Consuelo Gonzáles, da ex-candidata à presidência, Ingrid Betancourt, e de outros 18 sequestrados, entre os quais três norte-americanos.
Do lado do governo colombiano, nenhum guerrilheiro ou activista político foi colocado em liberdade, antes, o volume de perseguições, torturas e assassinatos contra dirigentes e membros de sindicatos e partidos de esquerda tem vindo sempre a aumentar.
A operação foi intermediada pelo grupo Colombianos pela Paz e pela senadora Piedad Córdoba, e auxiliada pelo exército brasileiro, que fez deslocar cinco pilotos e dois helicópteros desarmados e identificados com o símbolo da Cruz Vermelha. Presentes como testemunhas do acto estiveram também representantes da Cruz Vermelha Internacional, a defensora dos Direitos Humanos Olga Amparo Sánchez e os jornalistas Daniel Samper Pizano e Jorge Enrique Botero.
De acordo com Botero, a libertação dos detidos foi colocada em risco pelo governo da Colômbia, que enviou aviões militares para a zona afim de seguirem a caravana humanitária, violando o acordo estabelecido entre as partes para um cessar-fogo durante a operação. As FARC denunciaram ainda a morte de um dos seus combatentes e a captura de um outro guerrilheiro enquanto decorria a iniciativa humanitária.
Domingo, Álvaro Uribe não só confirmou os voos militares como proibiu a senadora do Partido Liberal ou qualquer outro membro do grupo Colombianos pela Paz de participarem em operações de entrega de prisioneiros das FARC, deixando claro quem é o principal obstáculo à pacificação do país. Mais tarde, e perante os protestos generalizados e o apelo da Cruz Vermelha, Uribe deu o dito pelo não dito.
A entrega do soldado e dos três polícias é o terceiro gesto unilateral das FARC, depois da libertação da ex-candidata à vice-presidência da Colômbia, Clara Rojas, da ex-deputada Consuelo Gonzáles, da ex-candidata à presidência, Ingrid Betancourt, e de outros 18 sequestrados, entre os quais três norte-americanos.
Do lado do governo colombiano, nenhum guerrilheiro ou activista político foi colocado em liberdade, antes, o volume de perseguições, torturas e assassinatos contra dirigentes e membros de sindicatos e partidos de esquerda tem vindo sempre a aumentar.