Negócio «escandaloso» em Odivelas
A Câmara de Odivelas aprovou a construção de uma escola e de um pavilhão, através de uma parceria público-privada, que vai custar cerca de 60 milhões de euros, cinco vezes mais do que o preço que a autarquia indicou para o concurso.
Este valor, segundo os vereadores da CDU, que votaram contra a proposta, será pago ao longo de 25 anos, custando no primeiro (2010) 1,8 milhões de euros e no último ano (2034) três milhões de euros.
«O voto contra corresponde a uma posição de total discordância e forte oposição crítica por uma opção que, claramente, corresponde a um negócio que consideramos verdadeiramente escandaloso, lesivo dos interesses do município e das populações, e que, por decisão do PS e do PSD, corresponderá a uma pesada herança que muito onerará o futuro», acusam os eleitos da coligação, que sempre assumiram «reservas» e «preocupações» face a esta política, de entrega, aos privados, «importantes funções do Estado».
«Afirmámos então, e voltamos a afirmar agora que, seja qual for o modelo, desde as privatizações, as concessões ou as “parcerias público-privadas”, e por muito criativos e imaginativos que sejam os esquemas utilizados, o resultado final pouco difere e está hoje mais que comprovado em muitas situações concretas: Negócios milionários com lucros obscenos para os privados, delapidação do erário público, gestão ruinosa dos dinheiros dos contribuintes e consequente aumento da carga fiscal e dos preços, das taxas ou das tarifas», acusam os vereadores.
Durante a reunião de Câmara, que se realizou na passada semana, fez-se ainda um pequeno balanço dos 10 anos de «governação» do PS à frente da autarquia. «Não construiu as escolas nem os equipamentos desportivos necessários. Há muito que o denunciamos e propomos e somos os primeiros a reconhecer a importância da construção de uma escola nova, na Ramada, e de um equipamento para a prática desportiva, em Odivelas. Estes equipamentos são necessários e fundamentais. Mas não a qualquer preço», acentuam os eleitos do PCP.
Este valor, segundo os vereadores da CDU, que votaram contra a proposta, será pago ao longo de 25 anos, custando no primeiro (2010) 1,8 milhões de euros e no último ano (2034) três milhões de euros.
«O voto contra corresponde a uma posição de total discordância e forte oposição crítica por uma opção que, claramente, corresponde a um negócio que consideramos verdadeiramente escandaloso, lesivo dos interesses do município e das populações, e que, por decisão do PS e do PSD, corresponderá a uma pesada herança que muito onerará o futuro», acusam os eleitos da coligação, que sempre assumiram «reservas» e «preocupações» face a esta política, de entrega, aos privados, «importantes funções do Estado».
«Afirmámos então, e voltamos a afirmar agora que, seja qual for o modelo, desde as privatizações, as concessões ou as “parcerias público-privadas”, e por muito criativos e imaginativos que sejam os esquemas utilizados, o resultado final pouco difere e está hoje mais que comprovado em muitas situações concretas: Negócios milionários com lucros obscenos para os privados, delapidação do erário público, gestão ruinosa dos dinheiros dos contribuintes e consequente aumento da carga fiscal e dos preços, das taxas ou das tarifas», acusam os vereadores.
Durante a reunião de Câmara, que se realizou na passada semana, fez-se ainda um pequeno balanço dos 10 anos de «governação» do PS à frente da autarquia. «Não construiu as escolas nem os equipamentos desportivos necessários. Há muito que o denunciamos e propomos e somos os primeiros a reconhecer a importância da construção de uma escola nova, na Ramada, e de um equipamento para a prática desportiva, em Odivelas. Estes equipamentos são necessários e fundamentais. Mas não a qualquer preço», acentuam os eleitos do PCP.