Em luta pelo emprego
Como por todo o País, a cada dia que passa surgem mais encerramentos de empresas, despedimentos e trabalhadores desempregados na Guarda e Castelo Branco, distritos onde os sectores têxtil e automóvel têm um importante papel nos respectivos tecidos produtivos.
Na fabricante de componente automóveis, Sodecia, na Guarda, estava prevista a entrada em situação de lay-off, de 81 trabalhadores, a partir de amanhã, medida que a administração justificou com a diminuição de encomendas, revelou à Lusa, a Comissão de Trabalhadores desta empresa onde já estavam em igual situação, desde o início de Dezembro, 24 trabalhadores, de um total de 105. Os trabalhadores agora abrangidos pelo lay-off deverão ficar em casa um dia por semana, durante seis meses.
Em Maçainhas, na têxtil de cardação e fiação, Têxteis António João, em actividade desde 1925, os 22 trabalhadores, com quatro meses de salários e o subsídio de Natal em atraso, foram surpreendidos com os portões da empresa fechados, no dia 5, depois de, nos dias 31 de Dezembro e 2 de Janeiro, a administração ter informado os trabalhadores para ficarem em casa e regressarem ao trabalho no dia 5.
Em Nelas, a produtora de tecidos para automóveis, Borgstena, de capitais suecos, propôs aos trabalhadores, dia 17, a redução de cem dos 288 postos de trabalho, justificada com quebras no volume de vendas. A empresa pretende eliminar trabalho por turnos, reduzir contratos efectivos e precários que se encontram no prazo-limite e reduzir os horários de trabalho.
Outras 40 trabalhadoras da empresa de confecções Carveste, em Belmonte, Castelo Branco, receberam, dia 5, cartas de despedimento, também justificado com a perda de encomendas, acção que foi imediatamente contestada pelo Sindicato Têxtil da Beira Baixa. Em declarações à Lusa, Luís Garra revelou que a empresa propôs pagar as indemnizações aos trabalhadores com prestações de cem euros, «o que faria com que alguns levassem anos para receber». O dirigente sindical da CGTP-IN, lembrou haver, naquele distrito, 750 postos de trabalho ameaçados em 10 empresas têxteis.
Na fabricante de componente automóveis, Sodecia, na Guarda, estava prevista a entrada em situação de lay-off, de 81 trabalhadores, a partir de amanhã, medida que a administração justificou com a diminuição de encomendas, revelou à Lusa, a Comissão de Trabalhadores desta empresa onde já estavam em igual situação, desde o início de Dezembro, 24 trabalhadores, de um total de 105. Os trabalhadores agora abrangidos pelo lay-off deverão ficar em casa um dia por semana, durante seis meses.
Em Maçainhas, na têxtil de cardação e fiação, Têxteis António João, em actividade desde 1925, os 22 trabalhadores, com quatro meses de salários e o subsídio de Natal em atraso, foram surpreendidos com os portões da empresa fechados, no dia 5, depois de, nos dias 31 de Dezembro e 2 de Janeiro, a administração ter informado os trabalhadores para ficarem em casa e regressarem ao trabalho no dia 5.
Em Nelas, a produtora de tecidos para automóveis, Borgstena, de capitais suecos, propôs aos trabalhadores, dia 17, a redução de cem dos 288 postos de trabalho, justificada com quebras no volume de vendas. A empresa pretende eliminar trabalho por turnos, reduzir contratos efectivos e precários que se encontram no prazo-limite e reduzir os horários de trabalho.
Outras 40 trabalhadoras da empresa de confecções Carveste, em Belmonte, Castelo Branco, receberam, dia 5, cartas de despedimento, também justificado com a perda de encomendas, acção que foi imediatamente contestada pelo Sindicato Têxtil da Beira Baixa. Em declarações à Lusa, Luís Garra revelou que a empresa propôs pagar as indemnizações aos trabalhadores com prestações de cem euros, «o que faria com que alguns levassem anos para receber». O dirigente sindical da CGTP-IN, lembrou haver, naquele distrito, 750 postos de trabalho ameaçados em 10 empresas têxteis.