Motoristas de mercadorias reúnem
Realizou-se, no dia 27 de Dezembro, a já tradicional reunião/convívio de motoristas de mercadorias do PCP do distrito de Coimbra, que permitiu mais uma vez a discussão das condições de trabalho neste sector. Entre elas, os baixos salários; as formas ilegais de pagamento ao Km e ao frete, entre outras; a cada vez maior permanência no estrangeiro (chegando a atingir entre 15 dias e 3 semanas), sem qualquer remuneração adicional para além da cláusula 74 que alguns patrões não cumprem.
Foi ainda constatado o aumento da pressão e perseguição junto de trabalhadores para o desempenho de tarefas que não lhes cabem e o não cumprimento das regras de descanso de condução, ao mesmo tempo que aumentam os processos disciplinares com vista a descartar trabalhadores sem pagamento dos respectivos direitos.
O Governo, porém, em vez de fazer cumprir a lei, prepara-se para promover leis próprias para o sector, como a que pretende contar para o horário de trabalho só o tempo de condução e prevê um tempo de disponibilidade não pago, que obriga os trabalhadores a estar disponíveis para um horário de trabalho de 15, 16 e mais horas.
Enjeitando qualquer responsabilidade nas dificuldades que a crise do capitalismo está a criar às empresas, os presentes decidiram manter as suas reivindicações, nomeadamente as de aumento de salário, de uma diária e da defesa do contracto colectivo de trabalho (que a ANTRAM não negoceia desde 1997).
A terminar a reunião – onde um dos presentes foi recrutado para o Partido – os participantes elegeram um pequeno secretariado composto por 4 militantes do transporte nacional e internacional, incluindo o transporte específico em frio.
Foi ainda constatado o aumento da pressão e perseguição junto de trabalhadores para o desempenho de tarefas que não lhes cabem e o não cumprimento das regras de descanso de condução, ao mesmo tempo que aumentam os processos disciplinares com vista a descartar trabalhadores sem pagamento dos respectivos direitos.
O Governo, porém, em vez de fazer cumprir a lei, prepara-se para promover leis próprias para o sector, como a que pretende contar para o horário de trabalho só o tempo de condução e prevê um tempo de disponibilidade não pago, que obriga os trabalhadores a estar disponíveis para um horário de trabalho de 15, 16 e mais horas.
Enjeitando qualquer responsabilidade nas dificuldades que a crise do capitalismo está a criar às empresas, os presentes decidiram manter as suas reivindicações, nomeadamente as de aumento de salário, de uma diária e da defesa do contracto colectivo de trabalho (que a ANTRAM não negoceia desde 1997).
A terminar a reunião – onde um dos presentes foi recrutado para o Partido – os participantes elegeram um pequeno secretariado composto por 4 militantes do transporte nacional e internacional, incluindo o transporte específico em frio.