Atentado à Constituição
Numa prática anti-democrática da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, foram retirados os cartazes da JCP. Esta atitude, segundo os jovens comunistas, é «antidemocrática» e «limitadora das liberdades de expressão».
A JCP considera lamentável este acontecimento
«A JCP considera lamentável este acontecimento que, em conjunto com outros episódios registados pelo País, acompanha uma prática anti-democrática e limitadora das liberdades de expressão, informação e propaganda política, valores e sobretudo direitos consagrados e protegidos pela Constituição da República Portuguesa», acusam os jovens comunistas, lembrando que os cartazes retirados «fazem parte de uma campanha nacional» que pretende afirmar nas escolas de ensino superior «as reivindicações dos estudantes e as posições da JCP» e «a realização da XIII Conferência Nacional do Ensino Superior da JCP», que se irá efectuar em Abril.
Em nota de imprensa, a Direcção da Organização do Ensino Superior do Porto da JCP sublinha ainda que as escolas do ensino superior devem ser «espaços abertos e de participação política dos estudantes», sobretudo num momento em que o ensino superior é alvo de «graves ataques», tais como «o Processo de Bolonha», «as propinas», «a insuficiente Acção Social Escolar» e «a asfixia financeira provocada pela falta de investimento do Governo», o que, a par com o Novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, «são medidas que degradam a qualidade do ensino, abrem caminho para a passagem da Universidade do Porto a Fundação de direito privado, afastam os estudantes dos mais elevados graus de ensino, deixando-os numa situação cada vez mais difícil, mais injusta, menos democrática».
Em nota de imprensa, a Direcção da Organização do Ensino Superior do Porto da JCP sublinha ainda que as escolas do ensino superior devem ser «espaços abertos e de participação política dos estudantes», sobretudo num momento em que o ensino superior é alvo de «graves ataques», tais como «o Processo de Bolonha», «as propinas», «a insuficiente Acção Social Escolar» e «a asfixia financeira provocada pela falta de investimento do Governo», o que, a par com o Novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, «são medidas que degradam a qualidade do ensino, abrem caminho para a passagem da Universidade do Porto a Fundação de direito privado, afastam os estudantes dos mais elevados graus de ensino, deixando-os numa situação cada vez mais difícil, mais injusta, menos democrática».