Maioria chumba suspensão
A maioria PS chumbou o projecto de resolução do PCP que preconizava a suspensão do processo de avaliação dos professores. Iniciativas legislativas com o mesmo objectivo do CDS/PP, BE, PSD e PEV tiveram igual desfecho, não obstante o voto favorável de seis deputados da maioria socialista.
A rigidez de posições e intransigência de que tem dado provas o Governo, em particular o seu chefe e a ministra que ocupa a pasta da Educação, estendeu-se assim de forma clara à maioria socialista. Insensível aos argumentos dos professores e dos seus sindicatos, dando sinais de enorme desrespeito e desprezo pela sua luta, a bancada do PS alinhou incondicionalmente, sexta-feira passada, com as posições de Maria de Lurdes Rodrigues, que, ainda na véspera, reiterara no Parlamento que o processo não é para interromper, admitindo alterações apenas para o próximo ano lectivo.
No seu projecto de resolução onde pugnavam pela imediata suspensão do regime de avaliação do desempenho, os deputados comunistas sublinham a ideia de que sendo este um mecanismo «necessário para a própria capacidade de aferição do sistema educativo, particularmente no que toca à detecção de insuficiências», não deve por isso mesmo ser orientado por razões economicistas com a obsessão de limitar a progressão na carreira aos professores e educadores.
A rigidez de posições e intransigência de que tem dado provas o Governo, em particular o seu chefe e a ministra que ocupa a pasta da Educação, estendeu-se assim de forma clara à maioria socialista. Insensível aos argumentos dos professores e dos seus sindicatos, dando sinais de enorme desrespeito e desprezo pela sua luta, a bancada do PS alinhou incondicionalmente, sexta-feira passada, com as posições de Maria de Lurdes Rodrigues, que, ainda na véspera, reiterara no Parlamento que o processo não é para interromper, admitindo alterações apenas para o próximo ano lectivo.
No seu projecto de resolução onde pugnavam pela imediata suspensão do regime de avaliação do desempenho, os deputados comunistas sublinham a ideia de que sendo este um mecanismo «necessário para a própria capacidade de aferição do sistema educativo, particularmente no que toca à detecção de insuficiências», não deve por isso mesmo ser orientado por razões economicistas com a obsessão de limitar a progressão na carreira aos professores e educadores.