Contra privatização do superior
No dia 12 de Novembro, centenas de alunos voltaram a manifestar-se contra a política do Governo. Os protestos fizeram-se sentir em várias cidades do País, nomeadamente em Lisboa, onde cerca de 400 estudantes estiveram concentrados frente à Assembleia da República, enquanto o ministro Mariano Gago apresentava o reduzido Orçamento de Estado de 2009. Realizaram-se ainda protestos em Évora (200 estudantes), nas Caldas da Rainha (150 estudantes da Escola Superior de Artes e Design), em Braga (100 estudantes da Universidade do Minho), no Porto, Coimbra, Aveiro e Covilhã.
Muitas foram as razões que levaram estudantes de todo o País a protestar. «A existência de propinas e o seu sucessivo aumento afasta muitos jovens do direito de aceder e frequentar os mais elevados graus de ensino. O Processo de Bolonha foi mais uma manobra deste Governo para aumentar a elitização do ensino superior», acusam, em nota de imprensa, os estudantes universitários.
Também, a Acção Social Escolar continua a ser insuficiente, tendo sofrido cortes brutais. «O Governo é mentor e faz promoção aos empréstimos bancários para estudantes, com o claro objectivo de poderem substituir a Acção Social Escolar», criticam.
Os estudantes manifestaram-se ainda contra o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, que, na prática, «vem dar a machadada final no ensino superior público, reduzindo drasticamente os estudantes dos órgãos de gestão, pondo em causa a gestão democrática constitucionalmente consagrada, e colocando entidades privadas a participar em grande número na gestão das instituições. Abre a possibilidade, muito promovida pelo Governo, da transformação das instituições em Fundações de direito privado.»
Muitas foram as razões que levaram estudantes de todo o País a protestar. «A existência de propinas e o seu sucessivo aumento afasta muitos jovens do direito de aceder e frequentar os mais elevados graus de ensino. O Processo de Bolonha foi mais uma manobra deste Governo para aumentar a elitização do ensino superior», acusam, em nota de imprensa, os estudantes universitários.
Também, a Acção Social Escolar continua a ser insuficiente, tendo sofrido cortes brutais. «O Governo é mentor e faz promoção aos empréstimos bancários para estudantes, com o claro objectivo de poderem substituir a Acção Social Escolar», criticam.
Os estudantes manifestaram-se ainda contra o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, que, na prática, «vem dar a machadada final no ensino superior público, reduzindo drasticamente os estudantes dos órgãos de gestão, pondo em causa a gestão democrática constitucionalmente consagrada, e colocando entidades privadas a participar em grande número na gestão das instituições. Abre a possibilidade, muito promovida pelo Governo, da transformação das instituições em Fundações de direito privado.»