Basta de milhões para a banca
O PCP promoveu, dia 13, uma acção nacional de esclarecimento sobre a crise do capitalismo, de denúncia da política do Governo e de apresentação de propostas do Partido.
A parte lucrativa do grupo a que pertencia o BPN ficou intacta
Ao mesmo tempo que Jerónimo de Sousa participava numa acção junto à sede da PT, em Lisboa, por todo o País, em diversas acções de rua, o PCP distribuía um folheto onde se afirmava: «Basta de milhões para a banca! Soluções para quem precisa!». Considerando que a crise «não é para todos», os comunistas lembraram os avultados lucros da banca – mais de 3 milhões por dia, «enquanto as famílias e as empresas asfixiam sob o peso das taxas de juro».
O PCP acusa ainda o Governo de pretender oferecer 200 milhões de euros à GALP (para cumprir regras ambientais), que ganhou milhões com a especulação do preço dos combustíveis. O offshore da Madeira «destinado a permitir que os grandes grupos económicos fujam ao fisco» mantém o mesmo nível de benefícios – 1800 milhões de euros, acrescenta o PCP.
Também as medidas de suposto combate à crise merecem a crítica dos comunistas. «O Governo avançou com uma garantia do Estado aos bancos [de 20 mil milhões de euros], sem qualquer imposição ou contrapartida, premiando os responsáveis pela crise». A compra do Banco Português de Negócios/BPN constituiu um «negócio que passa ao lado do apuramento de responsabilidades, transfere para o erário público os milhões de prejuízos e deixa intacta a parte lucrativa do grupo económico onde o BPN se insere».
Para os trabalhadores e as camadas mais desfavorecidas da população é o inverso. No Orçamento de Estado para 2009, é reduzido o valor para o subsídio de desemprego; pretende-se impor um referencial de 2,5 por cento para os salários, que se traduzirá na redução do poder de compra; volta a crescer o peso dos impostos indirectos, como o IVA. O novo Código do Trabalho «cria as condições para o grande patronato agravar a exploração, diminuir os salários, alargar o horário de trabalho e impor menos direitos», acrescenta o PCP.
No folheto, são tornadas públicas as propostas do Partido: aumento dos salários e das reformas e pensões; a revogação dos aspectos negativos do Código do Trabalho; o reforço do papel e intervenção do Estado em sectores e áreas estratégicas; a defesa dos sectores produtivos e da produção nacional; a adopção de uma política de emprego com direitos; a adopção de uma nova política de crédito; uma intervenção que ponha fim aos paraísos fiscais (off-shores) são algumas delas.
O PCP acusa ainda o Governo de pretender oferecer 200 milhões de euros à GALP (para cumprir regras ambientais), que ganhou milhões com a especulação do preço dos combustíveis. O offshore da Madeira «destinado a permitir que os grandes grupos económicos fujam ao fisco» mantém o mesmo nível de benefícios – 1800 milhões de euros, acrescenta o PCP.
Também as medidas de suposto combate à crise merecem a crítica dos comunistas. «O Governo avançou com uma garantia do Estado aos bancos [de 20 mil milhões de euros], sem qualquer imposição ou contrapartida, premiando os responsáveis pela crise». A compra do Banco Português de Negócios/BPN constituiu um «negócio que passa ao lado do apuramento de responsabilidades, transfere para o erário público os milhões de prejuízos e deixa intacta a parte lucrativa do grupo económico onde o BPN se insere».
Para os trabalhadores e as camadas mais desfavorecidas da população é o inverso. No Orçamento de Estado para 2009, é reduzido o valor para o subsídio de desemprego; pretende-se impor um referencial de 2,5 por cento para os salários, que se traduzirá na redução do poder de compra; volta a crescer o peso dos impostos indirectos, como o IVA. O novo Código do Trabalho «cria as condições para o grande patronato agravar a exploração, diminuir os salários, alargar o horário de trabalho e impor menos direitos», acrescenta o PCP.
No folheto, são tornadas públicas as propostas do Partido: aumento dos salários e das reformas e pensões; a revogação dos aspectos negativos do Código do Trabalho; o reforço do papel e intervenção do Estado em sectores e áreas estratégicas; a defesa dos sectores produtivos e da produção nacional; a adopção de uma política de emprego com direitos; a adopção de uma nova política de crédito; uma intervenção que ponha fim aos paraísos fiscais (off-shores) são algumas delas.