Blair factura 15 milhões num ano
O antigo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, obteve rendimentos no valor de 12 milhões de libras (mais 15 milhões de euros) desde que abandonou o governo em Junho de 2007, conseguindo assim multiplicar por seis o total das remunerações auferidas durante a década em que chefiou o governo trabalhista.
De acordo com a edição de dia 29, do The Times, citada pela Europa Press, Blair tornou-se em apenas 15 meses no conferencista mais bem pago do mundo, sendo convidado para intervir em sessões organizadas por bancos de investimento, grupos empresariais e câmaras de comércio.
O êxito de Blair tem sido tal que conseguiu mesmo ultrapassar o recorde de receitas estabelecido por Bill Clinton no primeiro ano após ter deixado a casa Branca em 2000.
Acusado por muitos de ser o principal responsável da actual recessão da economia britânica, por ter abolido os mecanismos de regulação anteriormente existentes, Blair desfruta hoje de uma reforma dourada, imune às tormentas dos mercados financeiros que se repercutem com crescente gravidade na vida do país e dos seus concidadãos.
Combinando actividades privadas com a colaboração «desinteressada» em organismos internacionais, designadamente como enviado especial da ONU para o Médio Oriente, o simpático promotor da «terceira via» reformista já encaixou seis milhões de euros em direitos de autor pelas suas memórias, a que se somam 2,56 milhões auferidos na qualidade de assessor da firma de consultores JP Morgan Chase e mais 640 mil euros pagos pela Zurich Financial Services.
O diário The Times garante ainda que Blair recebeu mais de 7,43 milhões de euros pela sua participação em conferências e outras iniciativas, montante que Bill Clinton terá alcançado quando deixou a presidência norte-americana, segundo consta na declaração de rendimentos da sua esposa, senadora por Nova Iorque, Hillary Clinton.
Apesar destes fabulosos honorários, Tony Blair não abdicou das 63 468 libras (81 370 euros) de pensão anual, nem das 84 mil libras (108 mil euros) para gestão do seu gabinete, verbas a que tem direito como antigo primeiro-ministro.
Sem mãos a medir com tantas solicitações, Tony tem a sua agenda de conferencista preenchida nos próximos dois anos com clientes que estão dispostos a pagar 200 mil euros para o ouvir discorrer durante 90 minutos.
A mesma fonte revela igualmente que o ex-líder trabalhista se tornou na coqueluche do grupo norte-americano Carlyle, número um dos negócios da indústria militar, a cuja administração já pertenceram os dois Bush (pai e filho), antigo e actual presidentes dos EUA, bem como o antecessor de Blair na Downing Stret, o conservador John Major, que foi responsável pela divisão europeia da companhia.
De acordo com a edição de dia 29, do The Times, citada pela Europa Press, Blair tornou-se em apenas 15 meses no conferencista mais bem pago do mundo, sendo convidado para intervir em sessões organizadas por bancos de investimento, grupos empresariais e câmaras de comércio.
O êxito de Blair tem sido tal que conseguiu mesmo ultrapassar o recorde de receitas estabelecido por Bill Clinton no primeiro ano após ter deixado a casa Branca em 2000.
Acusado por muitos de ser o principal responsável da actual recessão da economia britânica, por ter abolido os mecanismos de regulação anteriormente existentes, Blair desfruta hoje de uma reforma dourada, imune às tormentas dos mercados financeiros que se repercutem com crescente gravidade na vida do país e dos seus concidadãos.
Combinando actividades privadas com a colaboração «desinteressada» em organismos internacionais, designadamente como enviado especial da ONU para o Médio Oriente, o simpático promotor da «terceira via» reformista já encaixou seis milhões de euros em direitos de autor pelas suas memórias, a que se somam 2,56 milhões auferidos na qualidade de assessor da firma de consultores JP Morgan Chase e mais 640 mil euros pagos pela Zurich Financial Services.
O diário The Times garante ainda que Blair recebeu mais de 7,43 milhões de euros pela sua participação em conferências e outras iniciativas, montante que Bill Clinton terá alcançado quando deixou a presidência norte-americana, segundo consta na declaração de rendimentos da sua esposa, senadora por Nova Iorque, Hillary Clinton.
Apesar destes fabulosos honorários, Tony Blair não abdicou das 63 468 libras (81 370 euros) de pensão anual, nem das 84 mil libras (108 mil euros) para gestão do seu gabinete, verbas a que tem direito como antigo primeiro-ministro.
Sem mãos a medir com tantas solicitações, Tony tem a sua agenda de conferencista preenchida nos próximos dois anos com clientes que estão dispostos a pagar 200 mil euros para o ouvir discorrer durante 90 minutos.
A mesma fonte revela igualmente que o ex-líder trabalhista se tornou na coqueluche do grupo norte-americano Carlyle, número um dos negócios da indústria militar, a cuja administração já pertenceram os dois Bush (pai e filho), antigo e actual presidentes dos EUA, bem como o antecessor de Blair na Downing Stret, o conservador John Major, que foi responsável pela divisão europeia da companhia.