Pela escola pública
Mais de um milhão de alunos, professores, pais e eleitos autárquicos participaram em manifestações e ocupações que paralisaram, dia 30, as principais cidades de Itália.
A greve de dia 30 fechou 90 por cento das escolas
O protesto massivo inseriu-se na jornada de greve convocada por todas as centrais sindicais, que paralisou mais de 90 por cento dos estabelecimentos de ensino dos diferentes graus. O próprio governo de Berlusconi admitiu uma adesão da maioria dos professores que cifrou em 57,1 por cento.
O estrondoso êxito da jornada foi definido pelos sindicatos como o «milagre Gelmini», apelido da ministra da Educação que protagoniza o maior ataque à escola pública de que há memória em Itália.
Manifestações de todo o tipo e nos mais diversos locais envolveram muitos milhares de pessoas em praticamente todas as grandes cidades do pais. Em Milão houve cortes de estrada durante a manhã e centenas de jovens concentraram-se frente à Bolsa na Piazza Affari, recusando pagar a crise financeira. Turim, Nápoles, Florença, Veneza e várias outras cidades foram igualmente abaladas por fortes manifestações estudantis.
Na capital romana, onde os sindicatos calcularam perto de um milhão de manifestantes, milhares de estudantes cercaram o Ministério da Educação e exigiram a demissão de Mariastella Gelmini.
Berlusconi recua
Na véspera, dia 29, apesar dos contínuos protestos dos estudantes nas últimas semanas, a maioria de direita no Senado aprovou a polémica Lei da Educação, que prevê a eliminação de 130 mil postos de trabalho em três anos (87 mil docentes e 44 500 auxiliares e administrativos) e cortes de oito mil milhões de euros no orçamento do sector.
Como passo seguinte, o governo do Cavalieri previa apresentar esta semana um projecto de reforma do ensino superior que preconiza a transformação das universidades públicas em fundações.
Contudo, segundo noticiou, dia 2, o jornal La Repubblica, as manifestações históricas realizadas no espaço de uma semana (em 25 de Outubro dois milhões de pessoas haviam saído à rua) obrigaram Berlusconi a refrear o ímpeto «reformador», decidindo adiar a apresentação do projecto universitário.
Para 14 de Novembro foi entretanto marcada uma greve em todo o ensino superior.
O estrondoso êxito da jornada foi definido pelos sindicatos como o «milagre Gelmini», apelido da ministra da Educação que protagoniza o maior ataque à escola pública de que há memória em Itália.
Manifestações de todo o tipo e nos mais diversos locais envolveram muitos milhares de pessoas em praticamente todas as grandes cidades do pais. Em Milão houve cortes de estrada durante a manhã e centenas de jovens concentraram-se frente à Bolsa na Piazza Affari, recusando pagar a crise financeira. Turim, Nápoles, Florença, Veneza e várias outras cidades foram igualmente abaladas por fortes manifestações estudantis.
Na capital romana, onde os sindicatos calcularam perto de um milhão de manifestantes, milhares de estudantes cercaram o Ministério da Educação e exigiram a demissão de Mariastella Gelmini.
Berlusconi recua
Na véspera, dia 29, apesar dos contínuos protestos dos estudantes nas últimas semanas, a maioria de direita no Senado aprovou a polémica Lei da Educação, que prevê a eliminação de 130 mil postos de trabalho em três anos (87 mil docentes e 44 500 auxiliares e administrativos) e cortes de oito mil milhões de euros no orçamento do sector.
Como passo seguinte, o governo do Cavalieri previa apresentar esta semana um projecto de reforma do ensino superior que preconiza a transformação das universidades públicas em fundações.
Contudo, segundo noticiou, dia 2, o jornal La Repubblica, as manifestações históricas realizadas no espaço de uma semana (em 25 de Outubro dois milhões de pessoas haviam saído à rua) obrigaram Berlusconi a refrear o ímpeto «reformador», decidindo adiar a apresentação do projecto universitário.
Para 14 de Novembro foi entretanto marcada uma greve em todo o ensino superior.