O capitalismo não cairá por si
Num comício em Leiria, no dia 24, Jerónimo de Sousa voltou a considerar prioritária a luta contra o Código de Trabalho do PS. A ser concretizada, esta revisão significará um «enorme passo atrás nos direitos dos trabalhadores» ao aprofundar a exploração e ao impor a «lei do mais forte» nas relações de trabalho.
Antes de ser governo, lembrou o dirigente do PCP, o PS afirmava que o Código de Trabalho do PSD/CDS-PP era «um atentado à nossa matriz constitucional» e que encerrava uma concepção «conservadora e retrógrada da legislação laboral». Pois bem, agora no poder, propõe o «alargamento das malfeitorias contra os trabalhadores».
O Secretário-geral do PCP reafirmou a proposta de suspender e abandonar a revisão do Código, ainda para mais num momento de crise do capitalismo, em que o Governo pretende demagogicamente demarcar-se do neoliberalismo (que tão extremosamente aplica na sua prática governativa). Na Assembleia da República, prometeu o dirigente comunista, o Governo e o PS serão confrontados «não só com o nosso projecto global mas também com propostas que o PS apresentou quando era oposição». «Ainda vamos ver o PS votar contra as propostas do PS...»
Referindo-se à crise do capitalismo, Jerónimo de Sousa realçou que o triunfalismo capitalista dos anos 90 do século passado «durou pouco». Lembrando que o capitalismo não cairá «por si», apelou à «luta dos povos, dos trabalhadores, dos comunistas».
Etelvina Rosa, do Comité Central e da Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP, realçou a dramática situação social do distrito, marcada pela destruição acelerada do seu aparelho produtivo. Em cinco anos, mais de 300 empresas encerraram.
Antes de ser governo, lembrou o dirigente do PCP, o PS afirmava que o Código de Trabalho do PSD/CDS-PP era «um atentado à nossa matriz constitucional» e que encerrava uma concepção «conservadora e retrógrada da legislação laboral». Pois bem, agora no poder, propõe o «alargamento das malfeitorias contra os trabalhadores».
O Secretário-geral do PCP reafirmou a proposta de suspender e abandonar a revisão do Código, ainda para mais num momento de crise do capitalismo, em que o Governo pretende demagogicamente demarcar-se do neoliberalismo (que tão extremosamente aplica na sua prática governativa). Na Assembleia da República, prometeu o dirigente comunista, o Governo e o PS serão confrontados «não só com o nosso projecto global mas também com propostas que o PS apresentou quando era oposição». «Ainda vamos ver o PS votar contra as propostas do PS...»
Referindo-se à crise do capitalismo, Jerónimo de Sousa realçou que o triunfalismo capitalista dos anos 90 do século passado «durou pouco». Lembrando que o capitalismo não cairá «por si», apelou à «luta dos povos, dos trabalhadores, dos comunistas».
Etelvina Rosa, do Comité Central e da Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP, realçou a dramática situação social do distrito, marcada pela destruição acelerada do seu aparelho produtivo. Em cinco anos, mais de 300 empresas encerraram.