Mais bem preparado para a luta
Realizou-se no dia 25, em Alcácer do Sal, a III Assembleia da Organização Regional do Litoral Alentejano do PCP, que reuniu cerca de 150 delegados dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines.
O Partido tem já actividade no Complexo Industrial de Sines
Manuel Valente, do Comité Central e responsável por aquela organização regional, manifestou a sua confiança em que o Partido «sairá daqui hoje mais reforçado, mais determinado, mais preparado para enfrentar as importantes batalhas políticas, e são muitas, que temos pela frente».
Realçando que o lema da assembleia – «Com os trabalhadores e as populações, intervir e lutar por uma região melhor» – «expressa bem os objectivos» a alcançar, o dirigente comunista passou em revista a situação que se vive naquela região do País: nos últimos anos, graças à política do Governo PS, «continuou o processo de despovoamento» e os grandes projectos industriais e turísticos prometidos continuam por realizar. O mesmo se passa com a rede de acessibilidades.
Manuel Valente acusou ainda o Governo de ter optado pelo confronto com os pescadores e agricultores. «Até aqui, em Alcácer do Sal, a Câmara Municipal gerida pelo PS tentou impedir o acesso dos produtores de arroz aos secadores». Mas perante a determinação e a luta dos agricultores foi obrigada a recuar.
O Governo foi ainda responsabilizado pelo membro do Comité Central de ter encerrado centros e extensões de saúde, SAP e serviços de urgência, «numa região em que as distâncias são enormes» e com uma população envelhecida e carenciada, com baixos salários e pensões. O encerramento de escolas acentuou a desertificação do meio rural, acusou ainda.
A transferência de competências do poder central para as autarquias foi também criticada. Tal como o foi a paradoxal retirada de competências na área do ordenamento e planeamento do território, com os famosos Projectos de Interesse Nacional (PIN), «todos eles protagonizados pelos grandes grupos económicos e financeiros».
Na intervenção do responsável e na resolução política aprovada, foram salientadas algumas das propostas do PCP para a região do Litoral Alentejano: o desenvolvimento e qualificação do Porto de Sines; a construção e conclusão de importantes acessos rodo-ferroviários; a construção da Maternidade do Litoral Alentejano e do novo Centro de Saúde de Sines são apenas algumas delas.
Um Partido mais forte
A assembleia debruçou-se de forma particularmente atenta sobre a situação actual do Partido e os objectivos para os próximos anos. Não escamoteando as dificuldades, «que são muitas», na opinião de Manuel Valente, os delegados valorizaram sobretudo o que foi feito.
Desde a II Assembleia, em 2004, entraram para o Partido 126 novos militantes e realizaram-se mais de 240 iniciativas com quase 14 mil participações. Neste período, realizaram-se 8 assembleias de organizações, entre as quais três concelhias.
No que respeita às células de empresa, reafirmadas na resolução política como «a mais importante organização de base do Partido», também foram dados passos. No Complexo Industrial de Sines, o Partido tomou medidas e avançou: foram militantes das comissões concelhias para as empresas e criado um organismo específico. Isto permitiu que o Partido consiga já ter actividade na Petrogal, Repsol, Metalsines, Euroresinas, Compelmada, APS, Portsines, Terminal XXI e EDP.
Para além destas empresas, foi definido como objectivo o reforço da acção e organização partidárias no Hospital do Litoral Alentejano, nas zonas industriais ligeiras e na Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém.
As organizações por local de residência terão de se voltar mais «para fora» e contactar com os militantes que não se encontram organizados.
A assembleia aprovou a Resolução Política, a nova Direcção da Organização Regional e uma moção exigindo a revogação das leis dos partidos e do seu financiamento. Jerónimo de Sousa encerrou os trabalhos.
Realçando que o lema da assembleia – «Com os trabalhadores e as populações, intervir e lutar por uma região melhor» – «expressa bem os objectivos» a alcançar, o dirigente comunista passou em revista a situação que se vive naquela região do País: nos últimos anos, graças à política do Governo PS, «continuou o processo de despovoamento» e os grandes projectos industriais e turísticos prometidos continuam por realizar. O mesmo se passa com a rede de acessibilidades.
Manuel Valente acusou ainda o Governo de ter optado pelo confronto com os pescadores e agricultores. «Até aqui, em Alcácer do Sal, a Câmara Municipal gerida pelo PS tentou impedir o acesso dos produtores de arroz aos secadores». Mas perante a determinação e a luta dos agricultores foi obrigada a recuar.
O Governo foi ainda responsabilizado pelo membro do Comité Central de ter encerrado centros e extensões de saúde, SAP e serviços de urgência, «numa região em que as distâncias são enormes» e com uma população envelhecida e carenciada, com baixos salários e pensões. O encerramento de escolas acentuou a desertificação do meio rural, acusou ainda.
A transferência de competências do poder central para as autarquias foi também criticada. Tal como o foi a paradoxal retirada de competências na área do ordenamento e planeamento do território, com os famosos Projectos de Interesse Nacional (PIN), «todos eles protagonizados pelos grandes grupos económicos e financeiros».
Na intervenção do responsável e na resolução política aprovada, foram salientadas algumas das propostas do PCP para a região do Litoral Alentejano: o desenvolvimento e qualificação do Porto de Sines; a construção e conclusão de importantes acessos rodo-ferroviários; a construção da Maternidade do Litoral Alentejano e do novo Centro de Saúde de Sines são apenas algumas delas.
Um Partido mais forte
A assembleia debruçou-se de forma particularmente atenta sobre a situação actual do Partido e os objectivos para os próximos anos. Não escamoteando as dificuldades, «que são muitas», na opinião de Manuel Valente, os delegados valorizaram sobretudo o que foi feito.
Desde a II Assembleia, em 2004, entraram para o Partido 126 novos militantes e realizaram-se mais de 240 iniciativas com quase 14 mil participações. Neste período, realizaram-se 8 assembleias de organizações, entre as quais três concelhias.
No que respeita às células de empresa, reafirmadas na resolução política como «a mais importante organização de base do Partido», também foram dados passos. No Complexo Industrial de Sines, o Partido tomou medidas e avançou: foram militantes das comissões concelhias para as empresas e criado um organismo específico. Isto permitiu que o Partido consiga já ter actividade na Petrogal, Repsol, Metalsines, Euroresinas, Compelmada, APS, Portsines, Terminal XXI e EDP.
Para além destas empresas, foi definido como objectivo o reforço da acção e organização partidárias no Hospital do Litoral Alentejano, nas zonas industriais ligeiras e na Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém.
As organizações por local de residência terão de se voltar mais «para fora» e contactar com os militantes que não se encontram organizados.
A assembleia aprovou a Resolução Política, a nova Direcção da Organização Regional e uma moção exigindo a revogação das leis dos partidos e do seu financiamento. Jerónimo de Sousa encerrou os trabalhos.