Damasco exige explicações
Oito pessoas morreram num ataque do exército norte-americano contra a aldeia de Al-Sukkariya, na Síria, junto à fronteira com o Iraque. Segundo a televisão estatal do país as vítimas eram operários da construção civil.
Os relatos indicam que a meio da tarde de domingo, quatro helicópteros dos EUA provenientes do vizinho Iraque entraram no território sem autorização do governo, dois dos quais aterraram em Al-Sukkariya abatendo oito trabalhadores.
Damasco chamou imediatamente o representante diplomático norte-americano na Síria e exigiu explicações sobre o sucedido. O executivo sírio apelou também ao governo iraquiano para que não pactue com nenhuma agressão contra o país, e qualificou a acção de Washington de «terrorismo» e «crime ultrajante». A Casa Branca reagiu segunda-feira considerando a operação um sucesso no combate às células da al-Qaeda naquele território.
Quem saiu em defesa do ataque foi também o porta-voz do governo iraquiano, para quem «o local [do ataque] era cenário de actividades de organizações anti-iraquianas, que usavam a Síria como retaguarda para operações no Iraque», disse Ali al-Dabbagh citado pela AFP.
Al-Dabbagh sustentou que Bagdad não obteve resposta da Síria quanto à extradição de um suposto grupo armado responsável pela morte de 19 membros dos serviços de segurança do Iraque, mas o governo de Damasco não só não confirmou o pedido, como esclareceu que se os norte-americanos têm provas da presença de rebeldes no território sírio, deviam falar com as autoridades em vez de invadirem, sem qualquer provocação, um Estado soberano.
A Rússia e a Liga Árabe condenaram o ataque, e a diplomacia francesa disse esperar que tal não represente uma nova escalada da violência na região.
Os relatos indicam que a meio da tarde de domingo, quatro helicópteros dos EUA provenientes do vizinho Iraque entraram no território sem autorização do governo, dois dos quais aterraram em Al-Sukkariya abatendo oito trabalhadores.
Damasco chamou imediatamente o representante diplomático norte-americano na Síria e exigiu explicações sobre o sucedido. O executivo sírio apelou também ao governo iraquiano para que não pactue com nenhuma agressão contra o país, e qualificou a acção de Washington de «terrorismo» e «crime ultrajante». A Casa Branca reagiu segunda-feira considerando a operação um sucesso no combate às células da al-Qaeda naquele território.
Quem saiu em defesa do ataque foi também o porta-voz do governo iraquiano, para quem «o local [do ataque] era cenário de actividades de organizações anti-iraquianas, que usavam a Síria como retaguarda para operações no Iraque», disse Ali al-Dabbagh citado pela AFP.
Al-Dabbagh sustentou que Bagdad não obteve resposta da Síria quanto à extradição de um suposto grupo armado responsável pela morte de 19 membros dos serviços de segurança do Iraque, mas o governo de Damasco não só não confirmou o pedido, como esclareceu que se os norte-americanos têm provas da presença de rebeldes no território sírio, deviam falar com as autoridades em vez de invadirem, sem qualquer provocação, um Estado soberano.
A Rússia e a Liga Árabe condenaram o ataque, e a diplomacia francesa disse esperar que tal não represente uma nova escalada da violência na região.