Cresce a luta de massas
Contra o terrorismo de Estado e a política anti-social de Álvaro Uribe, milhares de trabalhadores colombianos realizam greves, paralisações e outras lutas. Só no passado dia 12 de Setembro, em Bogotá, mais de dois mil professores concentraram-se em protesto contra a retirada por parte do Ministério da Educação do subsistema de saúde a que estão afectos.
Na manifestação, os docentes juntaram-se ao repúdio expresso por outros sectores a respeito da parapolítica – os professores são dos grupos profissionais mais atingidos pelos assassinatos de sindicalistas e activistas de esquerda perpetrados pelos paramilitares e pelas forças policiais e militares do Estado –, e reiteraram o seu apoio às instâncias judiciais encarregues de investigar e julgar os processos que envolvem o governo e os deputados da maioria.
No mesmo sentido, manifestaram-se mais recentemente os funcionários judiciais da Colômbia, cujo sindicato estima em 40 mil o número de aderentes à greve iniciada dia 2 de Setembro e ainda sem fim à vista. Os funcionários pretendem ver reposto o poder de compra perdido.
Aos sectores dos serviços e administração pública, juntam-se cerca de 10 mil trabalhadores da indústria açucareira, em greve desde 15 de Setembro.
A luta é contra a exploração extrema a que estão sujeitos: salários miseráveis, 14 horas de jornada diária, condições insuportáveis de trabalho ao nível de segurança e total desprotecção na doença e em caso de acidente.
Na manifestação, os docentes juntaram-se ao repúdio expresso por outros sectores a respeito da parapolítica – os professores são dos grupos profissionais mais atingidos pelos assassinatos de sindicalistas e activistas de esquerda perpetrados pelos paramilitares e pelas forças policiais e militares do Estado –, e reiteraram o seu apoio às instâncias judiciais encarregues de investigar e julgar os processos que envolvem o governo e os deputados da maioria.
No mesmo sentido, manifestaram-se mais recentemente os funcionários judiciais da Colômbia, cujo sindicato estima em 40 mil o número de aderentes à greve iniciada dia 2 de Setembro e ainda sem fim à vista. Os funcionários pretendem ver reposto o poder de compra perdido.
Aos sectores dos serviços e administração pública, juntam-se cerca de 10 mil trabalhadores da indústria açucareira, em greve desde 15 de Setembro.
A luta é contra a exploração extrema a que estão sujeitos: salários miseráveis, 14 horas de jornada diária, condições insuportáveis de trabalho ao nível de segurança e total desprotecção na doença e em caso de acidente.