Marina da Barra

Outra solução para a Ria

«O Projecto da Marina da Barra, com as características iniciais» não pode prosseguir, pois, em resposta a uma pergunta do deputado do PCP Jorge Machado, o Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional informou ter sido o mesmo «objecto de declaração (vinculativa) de impacte ambiental (DIA) desfavorável».
Para a Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP, isto vem abrir «uma nova fase na discussão sobre este projecto megalómano» de especulação imobiliária, previsto para o leito da Ria, com o apoio da Câmara Municipal de Ílhavo.
De facto, o projecto previa a ocupação de uma área de cerca de 57ha, quase todos no leito da Ria de Aveiro, incluindo, para além de um ancoradouro para mais de 850 embarcações, a construção de equipamentos hoteleiros (dois dos quais ficariam mais altos que a própria Ponte da Barra) e mais de meio milhar de apartamentos e moradias. Ou seja, a Ria ficaria reduzida a cerca de 50% do seu leito actual naquela zona, influenciando marés, assoreamento, zonas de maternidade piscícola e avícola, «já hoje de uma sensibilidade extrema».
O PCP não se opõe à construção de um ou mais ancoradouros na Ria de Aveiro, mas quer defender a Ria, «com os seus canais e esteiros, com a sua luz, a sua navegabilidade durante todo o ano, com o seu património ecológico».


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