Quatro anos a viver em pré-fabricados
A CDU de Lagoa (Açores) editou um folheto onde denuncia a existência de famílias a viver há quatro anos em pré-fabricados, enquanto aguardam pela entrega das casas prometidas pela Secretaria Regional da Habitação, Câmara Municipal e juntas de freguesia.
Os moradores devem continuar a exigir as casas que lhe foram prometidas
No documento distribuído à população, os candidatos do PCP interrogam-se: «Quando será feita a entrega das casas que já se encontram prontas? Será que estão à espera das Eleições Regionais de Outubro próximo para o fazer?».
Em 2006, pela mão do PCP, o problema dos moradores das casas pré-fabricadas foi denunciado publicamente, expondo a forma como todo o processo de realojamento foi tratado pelas entidades (Secretaria Regional da Habitação, Câmara Municipal de Lagoa e juntas de freguesia) e o desrespeito tido para com os moradores em causa.
«Quando as famílias foram colocadas nestes pré-fabricados, foi-lhes prometido que num prazo de um a dois anos estariam nas novas casas. Passaram-se os anos e a esperança inicial de ter uma casa nova foi dando lugar à desilusão e à angústia de não ter o problema resolvido», explica o folheto.
A CDU visitou, entretanto, o local. Aos candidatos da coligação, os moradores transmitiram o sentimento de viver «como animais». «As casas onde vivem (uma cozinha, uma casa de banho e dois quartos) não apresentam condições mínimas de higiene ou de segurança e muito menos de conforto. O terreno onde se encontram estas habitações está ao abandono, originando o aparecimento de ratos, baratas e outros animais», alertam, acrescentando: «As infiltrações das chuvas que se fazem sentir, pelo tecto, janelas e portas são constantes, tendo já provocado vários curto-circuitos nas instalações eléctricas».
Para os comunistas, as diversas entidades envolvidas no processo não podem continuar a ignorar esta realidade, como tem feito até agora. «Não podem continuar a não dialogar com estas famílias, mantendo-as na ignorância relativamente ao seu futuro imediato, não dizendo quando será feita e entrega das casas que já se encontram prontas. Ou será que estão à espera das Eleições Regionais de Outubro próximo para o fazer?», interrogam-se, lembrando que a CDU «continua a ser a única força política a intervir nesta problemática». «Os moradores devem continuar a exigir as casas que lhe foram prometidas pelas entidades referidas, sabendo que podem sempre contar com a CDU nesta e em outras lutas», garantem os candidatos.
Situações sociais agravam-se
Virgínio Silva, 59 anos, vive há meses num abrigo de materiais de pesca no Porto dos Carneiros. Recentemente foi operado a um tumor no intestino e recebe tratamento médico no centro de saúde. «Este homem vive em condições desumanas, junto a redes, boias, ferramentas e bidões de gasóleo», denuncia a CDU.
CDU apresenta candidatos no Corvo
No dia 13 de Agosto, a CDU apresentou a lista pelo Círculo Eleitoral da Ilha do Corvo. Maria de Fátima, 44 anos, natural de Santo António, auxiliar de apoio ao idoso na Santa Casa da Misericórdia do Corvo, é o rosto que encabeça a lista.
«A CDU é a força necessária e imprescindível para a voz, os direitos, os interesses e anseios dos trabalhadores e dos mais desfavorecidos», sublinha, em comunicado, a coligação, que incorpora não só militantes e simpatizantes do PCP e do Partido Ecologista «Os Verdes» mas de muitos cidadãos independentes generosamente empenhados na acção para resolução dos problemas e do bem estar das populações.
Aníbal Pires, Coordenador Regional do PCP e da CDU, participou na iniciativa.
Carta ao Jornal Incentivo
Verdade e imparcialidade
A CDU do Faial enviou uma carta aberta ao redactor do jornal Incentivo, expondo a sua «indignação» pela notícia publicada e as opiniões expressas sobre a apresentação pública de Luís Bruno, 1.º candidato pelo Círculo Eleitoral da Ilha do Faial.
No ofício dirigido ao jornalista, Luís Bruno começou por lembrar que a sua escolha «não caiu do céu», «nem foi escolha de chefes», antes «resultou de muitas reuniões e recolhas de opinião partilhadas por apoiantes da CDU e que reuniram todo o consenso».
«A CDU não partilha da opinião publicitária dos candidatos “surpresa – tipo brinde”, preferimos, sem dúvida, candidatos com provas dadas na sociedade, de participação desinteressada, útil e contributiva para o bem-estar e progresso do Faial», adianta o documento.
Relativamente à «nomenclatura» comunista, que a peça jornalística refere, o candidato considera que o jornalista «está traumatizado, há 30 anos, e não conseguiu inovar-se, nós, CDU, conseguimos e sabemos perfeitamente em que momento e em que mundo estamos prudentemente».
Em dada altura, o jornalista açoreano diz ainda que «falta saber a composição da Lista». No entanto, não refere, «quase nada», sobre o programa da CDU. «Ficamos a saber que na Assembleia Legislativa Regional, em defesa do Faial e em defesa dos trabalhadores, pode-se contar com a CDU», afirma Luís Bruno, sublinhando que o jornalista «tem todo o direito de expressar a sua opinião pessoal enquanto cidadão, mas enquanto jornalista, espera-se de si um grau de verdade que corresponda à informação devida aos leitores do Incentivo».
No turismo, Flores à deriva
Para a CDU, a Ilha das Flores, tal como a Região, tem possibilidades de um maior e melhor desenvolvimento turístico. Para isso, os transportes teriam de corresponder às necessidades da população.
«A SATA atrasa voos incompreensivelmente, cancela, repõe com atrasos. Isto tem acontecido nesta época turística desde o seu início e até à presente data», acusam os candidatos da coligação, dando outro exemplo: «A Atlântico Line programou viagens para as Flores à terça-feira – não vamos comentar o mau serviço que presta pelos seus navios só aportarem à ilha uma vez por semana e não ter havido qualquer empenho na programação de viagens tendo em conta as nossas principais festas – mas protestamos veementemente por aquela empresa não cumprir os horários divulgados».
Para os candidatos do PCP «basta de maus serviços». «Precisamos de uma nova e integrada política de transportes para a nossa região. Uma política que corresponda aos anseios e necessidades dos açorianos e de quem nos visita», defendem.
CDU visita Lusa
No quadro da sua actividade regular, a CDU visitou as instalações da Lusa Açores. Aníbal Pires, 1.º candidato ao Círculo Eleitoral Regional, afirmou, entretanto, que a Lusa «tem um papel importante porque permite que as notícias dos Açores cheguem não só ao restante território continental mas também ao mundo lusófono, através de muitos órgãos de comunicação social».
Nesta visita participaram ainda Martinho Batista, responsável pela Organização Regional do PCP nos Açores, Julieta Pereira, membro da Coordenadora da CDU de São Miguel, e Álvaro Figueiró, membro da Direcção Regional do PCP dos Açores.
PCP na Assembleia Regional
Açores terão uma vida política mais participada
Depois de terem sido entregues, no Tribunal de Ponta Delgada, as listas de candidatos da CDU pelos círculos eleitorais da Ilha de São Miguel e regional de compensação, José Deq Mota manifestou-se convicto de que o Círculo Regional de Compensação, previsto na nova Lei Eleitoral, vai permitir que os comunistas regressem à Assembleia Regional dos Açores.
«Os eleitores, hoje, têm um instrumento equilibrado de transformação dos votos em mandatos», afirmou o Mandatário Regional da CDU para as eleições de 19 de Outubro, que vão escolher 57 deputados, mais cinco do que em 2004.
Na sequência da nova Lei Eleitoral dos Açores, os eleitores da região autónoma vão ter oportunidade de escolher 57 deputados, 52 pelos nove círculos de ilha e os restantes cinco pelo círculo regional de compensação.
Com essa solução, pretendeu-se melhorar a proporcionalidade do sistema, reduzindo o risco do partido mais votado em legislativas regionais não obter, porém, o maior número de lugares no parlamento açoriano.
«Se esta Lei estivesse em vigor desde 1976, a CDU teria tido sempre representação» na Assembleia Regional, adiantou José Deq Mota.
Depois de ter ficado de fora do Parlamento açoriano em 2004, a «CDU vai, certamente, regressar à Assembleia Legislativa Regional», disse, lembrando que o Parlamento ficou «empobrecido politicamente» sem a presença dos comunistas.
O Mandatário da CDU recordou ainda que a anterior lei «encerrava perigos», como aconteceu em 1996, quando o PS teve mais cerca cinco mil votos do que o PSD e elegeu os mesmos 24 deputados que os sociais-democratas.
Com esta nova solução, um eleitor de qualquer ilha «sabe que o seu voto tem utilidade», alegou, adiantando que a CDU não elegeu, nas últimas regionais, dois deputados por apenas «três décimas».
«Essa descida de três décimas motivou a perda de dois deputados, o que é uma injustiça enorme», salientou José Decq Mota, que se manifestou convicto de que os Açores vão ter uma «vida política mais participada a partir de Outubro».
As listas da CDU pelos círculos eleitorais de São Miguel e Regional de compensação são encabeçadas por Aníbal Pires, professor de 52 anos.
Segundo o mapa já publicado no Diário da República, a ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, elege 19 deputados regionais, seguindo-se o círculo da Terceira, com dez parlamentares.
Os círculos eleitorais do Faial, Pico e São Jorge têm direito a quatro deputados, enquanto que as Flores, Graciosa e Santa Maria vão escolher três representantes cada. O Corvo, a mais pequena ilha dos Açores, elege dois deputados regionais.
Segundo a lei, em cada círculo eleitoral serão eleitos dois deputados e mais um por cada seis mil eleitores ou fracção superior a mil.
Em 2006, pela mão do PCP, o problema dos moradores das casas pré-fabricadas foi denunciado publicamente, expondo a forma como todo o processo de realojamento foi tratado pelas entidades (Secretaria Regional da Habitação, Câmara Municipal de Lagoa e juntas de freguesia) e o desrespeito tido para com os moradores em causa.
«Quando as famílias foram colocadas nestes pré-fabricados, foi-lhes prometido que num prazo de um a dois anos estariam nas novas casas. Passaram-se os anos e a esperança inicial de ter uma casa nova foi dando lugar à desilusão e à angústia de não ter o problema resolvido», explica o folheto.
A CDU visitou, entretanto, o local. Aos candidatos da coligação, os moradores transmitiram o sentimento de viver «como animais». «As casas onde vivem (uma cozinha, uma casa de banho e dois quartos) não apresentam condições mínimas de higiene ou de segurança e muito menos de conforto. O terreno onde se encontram estas habitações está ao abandono, originando o aparecimento de ratos, baratas e outros animais», alertam, acrescentando: «As infiltrações das chuvas que se fazem sentir, pelo tecto, janelas e portas são constantes, tendo já provocado vários curto-circuitos nas instalações eléctricas».
Para os comunistas, as diversas entidades envolvidas no processo não podem continuar a ignorar esta realidade, como tem feito até agora. «Não podem continuar a não dialogar com estas famílias, mantendo-as na ignorância relativamente ao seu futuro imediato, não dizendo quando será feita e entrega das casas que já se encontram prontas. Ou será que estão à espera das Eleições Regionais de Outubro próximo para o fazer?», interrogam-se, lembrando que a CDU «continua a ser a única força política a intervir nesta problemática». «Os moradores devem continuar a exigir as casas que lhe foram prometidas pelas entidades referidas, sabendo que podem sempre contar com a CDU nesta e em outras lutas», garantem os candidatos.
Situações sociais agravam-se
Virgínio Silva, 59 anos, vive há meses num abrigo de materiais de pesca no Porto dos Carneiros. Recentemente foi operado a um tumor no intestino e recebe tratamento médico no centro de saúde. «Este homem vive em condições desumanas, junto a redes, boias, ferramentas e bidões de gasóleo», denuncia a CDU.
CDU apresenta candidatos no Corvo
No dia 13 de Agosto, a CDU apresentou a lista pelo Círculo Eleitoral da Ilha do Corvo. Maria de Fátima, 44 anos, natural de Santo António, auxiliar de apoio ao idoso na Santa Casa da Misericórdia do Corvo, é o rosto que encabeça a lista.
«A CDU é a força necessária e imprescindível para a voz, os direitos, os interesses e anseios dos trabalhadores e dos mais desfavorecidos», sublinha, em comunicado, a coligação, que incorpora não só militantes e simpatizantes do PCP e do Partido Ecologista «Os Verdes» mas de muitos cidadãos independentes generosamente empenhados na acção para resolução dos problemas e do bem estar das populações.
Aníbal Pires, Coordenador Regional do PCP e da CDU, participou na iniciativa.
Carta ao Jornal Incentivo
Verdade e imparcialidade
A CDU do Faial enviou uma carta aberta ao redactor do jornal Incentivo, expondo a sua «indignação» pela notícia publicada e as opiniões expressas sobre a apresentação pública de Luís Bruno, 1.º candidato pelo Círculo Eleitoral da Ilha do Faial.
No ofício dirigido ao jornalista, Luís Bruno começou por lembrar que a sua escolha «não caiu do céu», «nem foi escolha de chefes», antes «resultou de muitas reuniões e recolhas de opinião partilhadas por apoiantes da CDU e que reuniram todo o consenso».
«A CDU não partilha da opinião publicitária dos candidatos “surpresa – tipo brinde”, preferimos, sem dúvida, candidatos com provas dadas na sociedade, de participação desinteressada, útil e contributiva para o bem-estar e progresso do Faial», adianta o documento.
Relativamente à «nomenclatura» comunista, que a peça jornalística refere, o candidato considera que o jornalista «está traumatizado, há 30 anos, e não conseguiu inovar-se, nós, CDU, conseguimos e sabemos perfeitamente em que momento e em que mundo estamos prudentemente».
Em dada altura, o jornalista açoreano diz ainda que «falta saber a composição da Lista». No entanto, não refere, «quase nada», sobre o programa da CDU. «Ficamos a saber que na Assembleia Legislativa Regional, em defesa do Faial e em defesa dos trabalhadores, pode-se contar com a CDU», afirma Luís Bruno, sublinhando que o jornalista «tem todo o direito de expressar a sua opinião pessoal enquanto cidadão, mas enquanto jornalista, espera-se de si um grau de verdade que corresponda à informação devida aos leitores do Incentivo».
No turismo, Flores à deriva
Para a CDU, a Ilha das Flores, tal como a Região, tem possibilidades de um maior e melhor desenvolvimento turístico. Para isso, os transportes teriam de corresponder às necessidades da população.
«A SATA atrasa voos incompreensivelmente, cancela, repõe com atrasos. Isto tem acontecido nesta época turística desde o seu início e até à presente data», acusam os candidatos da coligação, dando outro exemplo: «A Atlântico Line programou viagens para as Flores à terça-feira – não vamos comentar o mau serviço que presta pelos seus navios só aportarem à ilha uma vez por semana e não ter havido qualquer empenho na programação de viagens tendo em conta as nossas principais festas – mas protestamos veementemente por aquela empresa não cumprir os horários divulgados».
Para os candidatos do PCP «basta de maus serviços». «Precisamos de uma nova e integrada política de transportes para a nossa região. Uma política que corresponda aos anseios e necessidades dos açorianos e de quem nos visita», defendem.
CDU visita Lusa
No quadro da sua actividade regular, a CDU visitou as instalações da Lusa Açores. Aníbal Pires, 1.º candidato ao Círculo Eleitoral Regional, afirmou, entretanto, que a Lusa «tem um papel importante porque permite que as notícias dos Açores cheguem não só ao restante território continental mas também ao mundo lusófono, através de muitos órgãos de comunicação social».
Nesta visita participaram ainda Martinho Batista, responsável pela Organização Regional do PCP nos Açores, Julieta Pereira, membro da Coordenadora da CDU de São Miguel, e Álvaro Figueiró, membro da Direcção Regional do PCP dos Açores.
PCP na Assembleia Regional
Açores terão uma vida política mais participada
Depois de terem sido entregues, no Tribunal de Ponta Delgada, as listas de candidatos da CDU pelos círculos eleitorais da Ilha de São Miguel e regional de compensação, José Deq Mota manifestou-se convicto de que o Círculo Regional de Compensação, previsto na nova Lei Eleitoral, vai permitir que os comunistas regressem à Assembleia Regional dos Açores.
«Os eleitores, hoje, têm um instrumento equilibrado de transformação dos votos em mandatos», afirmou o Mandatário Regional da CDU para as eleições de 19 de Outubro, que vão escolher 57 deputados, mais cinco do que em 2004.
Na sequência da nova Lei Eleitoral dos Açores, os eleitores da região autónoma vão ter oportunidade de escolher 57 deputados, 52 pelos nove círculos de ilha e os restantes cinco pelo círculo regional de compensação.
Com essa solução, pretendeu-se melhorar a proporcionalidade do sistema, reduzindo o risco do partido mais votado em legislativas regionais não obter, porém, o maior número de lugares no parlamento açoriano.
«Se esta Lei estivesse em vigor desde 1976, a CDU teria tido sempre representação» na Assembleia Regional, adiantou José Deq Mota.
Depois de ter ficado de fora do Parlamento açoriano em 2004, a «CDU vai, certamente, regressar à Assembleia Legislativa Regional», disse, lembrando que o Parlamento ficou «empobrecido politicamente» sem a presença dos comunistas.
O Mandatário da CDU recordou ainda que a anterior lei «encerrava perigos», como aconteceu em 1996, quando o PS teve mais cerca cinco mil votos do que o PSD e elegeu os mesmos 24 deputados que os sociais-democratas.
Com esta nova solução, um eleitor de qualquer ilha «sabe que o seu voto tem utilidade», alegou, adiantando que a CDU não elegeu, nas últimas regionais, dois deputados por apenas «três décimas».
«Essa descida de três décimas motivou a perda de dois deputados, o que é uma injustiça enorme», salientou José Decq Mota, que se manifestou convicto de que os Açores vão ter uma «vida política mais participada a partir de Outubro».
As listas da CDU pelos círculos eleitorais de São Miguel e Regional de compensação são encabeçadas por Aníbal Pires, professor de 52 anos.
Segundo o mapa já publicado no Diário da República, a ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, elege 19 deputados regionais, seguindo-se o círculo da Terceira, com dez parlamentares.
Os círculos eleitorais do Faial, Pico e São Jorge têm direito a quatro deputados, enquanto que as Flores, Graciosa e Santa Maria vão escolher três representantes cada. O Corvo, a mais pequena ilha dos Açores, elege dois deputados regionais.
Segundo a lei, em cada círculo eleitoral serão eleitos dois deputados e mais um por cada seis mil eleitores ou fracção superior a mil.
