Estado fica com as dívidas
O governo italiano aprovou na passada semana, dia 28, um decreto que altera a lei das falências com vista a permitir a venda a retalho da companhia aérea de bandeira Alitália.
O texto prevê que as grandes empresas em dificuldades possam acelerar certos procedimentos como a cessão de activos, de contratos e o despedimento de trabalhadores.
Graças a este diploma, o conselho de administração da Alitália pôde dar luz verde ao chamado plano «Fénix», de «salvamento» da transportadora, que estipula a sua divisão em duas entidades, uma concentrando todas os activos rentáveis que será adquirida por um grupo de 16 accionistas italianos, e outra com que acumulou todas as dívidas e activos deficitários cuja falência foi declarada no dia 29.
O Estado fica assim responsável por uma dívida de 1,2 mil milhões de euros, encargo que os novos donos privados recusaram. Neste processo deverão ser extinguidos sete mil postos de trabalho num universo de 19 400 efectivos.
O texto prevê que as grandes empresas em dificuldades possam acelerar certos procedimentos como a cessão de activos, de contratos e o despedimento de trabalhadores.
Graças a este diploma, o conselho de administração da Alitália pôde dar luz verde ao chamado plano «Fénix», de «salvamento» da transportadora, que estipula a sua divisão em duas entidades, uma concentrando todas os activos rentáveis que será adquirida por um grupo de 16 accionistas italianos, e outra com que acumulou todas as dívidas e activos deficitários cuja falência foi declarada no dia 29.
O Estado fica assim responsável por uma dívida de 1,2 mil milhões de euros, encargo que os novos donos privados recusaram. Neste processo deverão ser extinguidos sete mil postos de trabalho num universo de 19 400 efectivos.