Sarkozy não recebe Dalai
O presidente francês já não se avistará com o dalai-lama que visita o país entre os dias 11 e 23. O anúncio foi feito na passada semana pelos serviços da presidência, depois de o próprio Nicolas Sarkozy ter feito várias afirmações em sentido contrário.
De facto, o chefe de Estado gaulês manifestou desde cedo a sua vontade de receber o líder religioso, desejo que foi contrariado publicamente pelo embaixador da China em Paris, Kong Quan, que avisou para as «consequências graves» de tal encontro.
Reagindo intempestivamente a tais declarações, Sarkozy afirmou, dia 10 de Julho, perante o Parlamento Europeu, que «não cabe à China fixar a minha agenda e os meus encontros», sublinhando que ninguém o poderia «proibir» de receber um Prémio Nobel.
Todavia, visivelmente pressionado pelas autoridades chinesas, Sarkoky teve de dar o braço a torcer. Num comunicado de dia 6, afirma-se que «O presidente da República compreende as razões que levam o dalai-lama, tendo em conta as presentes circunstâncias, a não solicitar uma audiência durante a sua estadia no mês de Agosto em França».
No mesmo dia, numa entrevista à agência Nova China (Xhihua4), Sarkozy endereça à China uma «calorosa mensagem de amizade; uma amizade histórica, indefectível e inquebrantável, que liga o povo francês e o povo chinês». Essa amizade «é um eixo fundamental da política exterior da França», precisou na entrevista, onde não fez qualquer referência nem ao Dalai, nem ao Tibete.
De facto, o chefe de Estado gaulês manifestou desde cedo a sua vontade de receber o líder religioso, desejo que foi contrariado publicamente pelo embaixador da China em Paris, Kong Quan, que avisou para as «consequências graves» de tal encontro.
Reagindo intempestivamente a tais declarações, Sarkozy afirmou, dia 10 de Julho, perante o Parlamento Europeu, que «não cabe à China fixar a minha agenda e os meus encontros», sublinhando que ninguém o poderia «proibir» de receber um Prémio Nobel.
Todavia, visivelmente pressionado pelas autoridades chinesas, Sarkoky teve de dar o braço a torcer. Num comunicado de dia 6, afirma-se que «O presidente da República compreende as razões que levam o dalai-lama, tendo em conta as presentes circunstâncias, a não solicitar uma audiência durante a sua estadia no mês de Agosto em França».
No mesmo dia, numa entrevista à agência Nova China (Xhihua4), Sarkozy endereça à China uma «calorosa mensagem de amizade; uma amizade histórica, indefectível e inquebrantável, que liga o povo francês e o povo chinês». Essa amizade «é um eixo fundamental da política exterior da França», precisou na entrevista, onde não fez qualquer referência nem ao Dalai, nem ao Tibete.