Tratamento médico por informações
Os serviços de segurança israelitas terão chantageado doentes palestinianos oriundos da Faixa de Gaza que recebem tratamento em Israel. Em troca de assistência médica, os pacientes têm que fornecer informações sobre vizinhos, familiares e amigos à polícia, prática que viola as normas inscritas na Convenção de Genebra e coloca, mais uma vez, o país entre os que reiteradamente espezinham o Direito Internacional.
Segundo um relatório publicado pela organização não-governamental Médicos pelos Direitos do Homem (MDH), estrutura que presta assistência aos enfermos de Gaza quando estes requerem tratamento em Israel, as autoridades de Telavive trocam vistos de entrada nos hospitais por dados sobre habitantes do território sitiado. O documento sustenta-se em 11 testemunhos, alguns dos quais relatam horas de interrogatórios no posto fronteiriço de Erez. Idosos com doenças terminais, pessoas atingidas pelos próprio exército israelita, ninguém parece escapar.
Israel negou as acusações mas confirmou que todos os palestinianos que entram no país são interrogados. De acordo com dados recentes, citados pela Lusa, a deterioração das instalações médicas na Faixa de Gaza obrigou a um aumento do número de transferências para hospitais em Israel. Paralelamente, o número de vistos recusados cresceu, entre 2007 e 2008, de 10 para 35 por cento.
Segundo um relatório publicado pela organização não-governamental Médicos pelos Direitos do Homem (MDH), estrutura que presta assistência aos enfermos de Gaza quando estes requerem tratamento em Israel, as autoridades de Telavive trocam vistos de entrada nos hospitais por dados sobre habitantes do território sitiado. O documento sustenta-se em 11 testemunhos, alguns dos quais relatam horas de interrogatórios no posto fronteiriço de Erez. Idosos com doenças terminais, pessoas atingidas pelos próprio exército israelita, ninguém parece escapar.
Israel negou as acusações mas confirmou que todos os palestinianos que entram no país são interrogados. De acordo com dados recentes, citados pela Lusa, a deterioração das instalações médicas na Faixa de Gaza obrigou a um aumento do número de transferências para hospitais em Israel. Paralelamente, o número de vistos recusados cresceu, entre 2007 e 2008, de 10 para 35 por cento.