Milhares rejeitam guerra contra o Irão
Um protesto convocado pela plataforma Stop the War on Iran reuniu, no dia 2 de Agosto, sábado, milhares de activistas pela paz nos EUA. A iniciativa que decorreu em mais de 80 cidades norte-americanas não poupou críticas à administração Bush e ao Congresso, os quais, acusam, pretendem com a resolução 362 apertar o cerco ao Irão preparando o terreno para um eventual ataque militar contra o país.
«No Justice, no peace. US out of the Middle East», gritaram os manifestantes em marchas realizadas nas ruas de dezenas de cidades, reivindicando não apenas o fim da escalada de violência tendo a nação persa como alvo, mas também o regresso imediato dos soldados norte-americanos que ocupam o Iraque e o Afeganistão.
Informações veiculadas por órgãos de comunicação social locais e nacionais dão conta de algumas detenções na sequência dos protestos. A polícia sustenta que os activistas ultrapassaram os espaços para onde foram autorizadas as concentrações, mas os promotores defendem-se invocando a Constituição norte-americana, a qual permite a realização de manifestações pacíficas em qualquer local do território nacional.
Aquecer as presidenciais
O tema de uma eventual guerra contra o Irão, tal como a manutenção das tropas dos EUA no Iraque e no Afeganistão, tem aquecido o debate na corrida à Casa Branca. Ambos os candidatos, dizem os promotores da acção do passado fim-de-semana, estão de acordo quanto a uma possível campanha militar de Israel contra o Irão, e a respeito da manutenção de milhares de soldados no Médio Oriente e na Ásia, onde, acrescentam, as campanhas só agravaram a situação dos povos iraquiano e afegão contribuindo, igualmente, para a desestabilização das regiões.
Nas últimas semana, Barack Obama tornou clara a sua posição, denunciam, por isso também ele foi visado nos protestos. Em Chicago, mais de uma centena de activistas marcharam na baixa da cidade e no percurso incluíram a representação diplomática de Israel e a sede de candidatura de Obama. Junto dos democratas, exigiram garantias por parte de Obama de que os EUA não se involverão noutro conflito no Médio Oriente, e acusaram o candidato de enganar amplos camadas da população quanto a uma mudança nas linhas fundamentais da política externa de Washington.
«No Justice, no peace. US out of the Middle East», gritaram os manifestantes em marchas realizadas nas ruas de dezenas de cidades, reivindicando não apenas o fim da escalada de violência tendo a nação persa como alvo, mas também o regresso imediato dos soldados norte-americanos que ocupam o Iraque e o Afeganistão.
Informações veiculadas por órgãos de comunicação social locais e nacionais dão conta de algumas detenções na sequência dos protestos. A polícia sustenta que os activistas ultrapassaram os espaços para onde foram autorizadas as concentrações, mas os promotores defendem-se invocando a Constituição norte-americana, a qual permite a realização de manifestações pacíficas em qualquer local do território nacional.
Aquecer as presidenciais
O tema de uma eventual guerra contra o Irão, tal como a manutenção das tropas dos EUA no Iraque e no Afeganistão, tem aquecido o debate na corrida à Casa Branca. Ambos os candidatos, dizem os promotores da acção do passado fim-de-semana, estão de acordo quanto a uma possível campanha militar de Israel contra o Irão, e a respeito da manutenção de milhares de soldados no Médio Oriente e na Ásia, onde, acrescentam, as campanhas só agravaram a situação dos povos iraquiano e afegão contribuindo, igualmente, para a desestabilização das regiões.
Nas últimas semana, Barack Obama tornou clara a sua posição, denunciam, por isso também ele foi visado nos protestos. Em Chicago, mais de uma centena de activistas marcharam na baixa da cidade e no percurso incluíram a representação diplomática de Israel e a sede de candidatura de Obama. Junto dos democratas, exigiram garantias por parte de Obama de que os EUA não se involverão noutro conflito no Médio Oriente, e acusaram o candidato de enganar amplos camadas da população quanto a uma mudança nas linhas fundamentais da política externa de Washington.