Praga aceita radar americano
Os governos dos EUA e da República Checa concluíram, dia 8, um acordo para a instalação em território checo de um radar integrado no chamado «escudo antimíssil» que Washington deseja construir no continente europeu e que prevê um sistema de interceptores na Polónia.
Contudo, as negociações com Varsóvia continuam num impasse devido à recusa dos norte-americanos em satisfazer as compensações exigidas pelo governo polaco.
Apesar do fácil assentimento das autoridades checas, a concretização do projecto não está garantida uma vez que necessita de aprovação do parlamento, onde o governo não dispõe da maioria dos votos. Não menos negligenciável é a forte contestação da população à instalação do radar. Segundo as sondagens dois terços dos checos opõem-se aos planos belicistas dos EUA e repudiam o envolvimento do seu país numa escalada armamentista.
Por outro lado, a Rússia já declarou por várias vezes que responderá «com medidas militares e técnicas» à concentração de mísseis norte-americanos junto das suas fronteiras, designadamente na Polónia, ameaça que é utilizada pelo governo polaco para justificar os seus pedidos de equipamento e tecnologia para modernizar o seu exército. «Com o escudo, a defesa da Europa e da Aliança Atlântica saem reforçadas, mas em contrapartida a Polónia vê-se ameaçada pela Rússia», declarou o ministro polaco dos Negócios Estrangeiros, Radoslaw Sikorski.
Procurando contornar o obstáculo polaco, os EUA ponderam já como alternativa a instalação dos mísseis na Lituânia.
Contudo, as negociações com Varsóvia continuam num impasse devido à recusa dos norte-americanos em satisfazer as compensações exigidas pelo governo polaco.
Apesar do fácil assentimento das autoridades checas, a concretização do projecto não está garantida uma vez que necessita de aprovação do parlamento, onde o governo não dispõe da maioria dos votos. Não menos negligenciável é a forte contestação da população à instalação do radar. Segundo as sondagens dois terços dos checos opõem-se aos planos belicistas dos EUA e repudiam o envolvimento do seu país numa escalada armamentista.
Por outro lado, a Rússia já declarou por várias vezes que responderá «com medidas militares e técnicas» à concentração de mísseis norte-americanos junto das suas fronteiras, designadamente na Polónia, ameaça que é utilizada pelo governo polaco para justificar os seus pedidos de equipamento e tecnologia para modernizar o seu exército. «Com o escudo, a defesa da Europa e da Aliança Atlântica saem reforçadas, mas em contrapartida a Polónia vê-se ameaçada pela Rússia», declarou o ministro polaco dos Negócios Estrangeiros, Radoslaw Sikorski.
Procurando contornar o obstáculo polaco, os EUA ponderam já como alternativa a instalação dos mísseis na Lituânia.