80 milhões de pobres na UE
Dezasseis por cento dos europeus são pobres ou estão ameaçados pela pobreza , segundo um estudo do Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha, divulgado no dia 8.
Embora seja um dos países mais ricos da União Europeia, a Alemanha ocupa um modesto nono lugar quanto ao índice de pobreza na sua população, num conjunto de 25 estados da UE analisados.
No país das marcas de automóveis de luxo, 13 por cento dos cidadãos dispõem de um rendimento líquido anual inferior a 9 370 euros (781 euros mensais), montante que constitui na Alemanha o limiar da pobreza .
Este indicador, que varia de país para país em função do nível médio de rendimentos da população, eleva-se a 17 808 euros anuais no Luxemburgo não ultrapassa os 1529 euros na Lituânia e na Letónia.
O estudo, baseado em dados recolhidos em 2005, apurou que o índice médio de pobreza nos países da UE se situa nos 16 por cento, o que corresponde a 80 milhões de pessoas numa população total de 500 milhões.
Os países com menos pobres são a Islândia, Holanda e República Checa, cujos índices rondam os dez por cento. Pelo contrário, neste estudo, a Letónia é o país mais afectado por este flagelo social, com 23 por cento da população pobre ou ameaçada de pobreza, percentagem por sinal bastante semelhante à registada em Portugal.
Por outro lado, a pobreza tende a atingir com maior gravidade certas camadas da população como os jovens ou os idosos. Na abastada Dinamarca, por exemplo, a pobreza atinge os 35 por cento entre as camadas etárias dos 18 aos 24 anos. Números parecidos verificam-se também na Suécia (30%) e na Finlândia (24%), onde os jovens constituem a nova classe de explorados sem direitos.
Em Portugal, embora mais de um quinto dos jovens com menos de 24 anos esteja em situação de pobreza, o fenómeno afecta ainda com maior gravidade os idosos, dos quais mais de um terço dispunha de rendimentos inferiores a 300 euros mensais em 2006. Pior só mesmo no Chipre, onde 52 por cento dos aposentados estão em situação de pobreza.
O estudo alemão salienta ainda que, na UE-25, oito por cento dos trabalhadores europeus (com emprego) são pobres ou estão ameaçados pela pobreza devido aos baixos salários que lhes impõem uma existência miserável.
Embora seja um dos países mais ricos da União Europeia, a Alemanha ocupa um modesto nono lugar quanto ao índice de pobreza na sua população, num conjunto de 25 estados da UE analisados.
No país das marcas de automóveis de luxo, 13 por cento dos cidadãos dispõem de um rendimento líquido anual inferior a 9 370 euros (781 euros mensais), montante que constitui na Alemanha o limiar da pobreza .
Este indicador, que varia de país para país em função do nível médio de rendimentos da população, eleva-se a 17 808 euros anuais no Luxemburgo não ultrapassa os 1529 euros na Lituânia e na Letónia.
O estudo, baseado em dados recolhidos em 2005, apurou que o índice médio de pobreza nos países da UE se situa nos 16 por cento, o que corresponde a 80 milhões de pessoas numa população total de 500 milhões.
Os países com menos pobres são a Islândia, Holanda e República Checa, cujos índices rondam os dez por cento. Pelo contrário, neste estudo, a Letónia é o país mais afectado por este flagelo social, com 23 por cento da população pobre ou ameaçada de pobreza, percentagem por sinal bastante semelhante à registada em Portugal.
Por outro lado, a pobreza tende a atingir com maior gravidade certas camadas da população como os jovens ou os idosos. Na abastada Dinamarca, por exemplo, a pobreza atinge os 35 por cento entre as camadas etárias dos 18 aos 24 anos. Números parecidos verificam-se também na Suécia (30%) e na Finlândia (24%), onde os jovens constituem a nova classe de explorados sem direitos.
Em Portugal, embora mais de um quinto dos jovens com menos de 24 anos esteja em situação de pobreza, o fenómeno afecta ainda com maior gravidade os idosos, dos quais mais de um terço dispunha de rendimentos inferiores a 300 euros mensais em 2006. Pior só mesmo no Chipre, onde 52 por cento dos aposentados estão em situação de pobreza.
O estudo alemão salienta ainda que, na UE-25, oito por cento dos trabalhadores europeus (com emprego) são pobres ou estão ameaçados pela pobreza devido aos baixos salários que lhes impõem uma existência miserável.