Governo sem respostas
O líder parlamentar comunista considerou que o Governo «continua a não ter uma resposta para a dimensão da crise económica e social».
Para Bernardino Soares, que falava no Parlamento em debate suscitado pela recente entrevista do primeiro-ministro à RTP, resulta claro que tem faltado essa «resposta política» para resolver os graves problemas com que o País está confrontado.
O tema foi introduzido pelo líder do CDS/PP, Paulo Portas, que criticou José Sócrates pela sua «atitude queixinhas» e de «vítima» na referida entrevista televisiva.
Não atribuindo uma especial relevância ao anúncio do chefe do Governo de aumento das deduções em IRS dos juros de empréstimos na compra de habitação – não reside aí a solução para os problemas fundamentais, sublinhou - , o deputado comunista preferiu valorizar as sete medidas propostas pelo PCP em áreas fulcrais, como é por exemplo o caso do aumento dos salários e pensões.
E abordando a questão dos combustíveis, observou que depois da recente recusa do Governo e do PS à proposta comunista de criar uma taxa sobre o lucro especulativo das petrolíferas por efeito de stock, o primeiro-ministro veio afinal propor exactamente o mesmo, copiando aquela proposta do PCP, embora tenha dito – faltando à verdade, já que a solução não é a mesma - que a inspiração lhe veio de Itália onde o governo terá adoptado uma medida de natureza idêntica.
Para Bernardino Soares, que falava no Parlamento em debate suscitado pela recente entrevista do primeiro-ministro à RTP, resulta claro que tem faltado essa «resposta política» para resolver os graves problemas com que o País está confrontado.
O tema foi introduzido pelo líder do CDS/PP, Paulo Portas, que criticou José Sócrates pela sua «atitude queixinhas» e de «vítima» na referida entrevista televisiva.
Não atribuindo uma especial relevância ao anúncio do chefe do Governo de aumento das deduções em IRS dos juros de empréstimos na compra de habitação – não reside aí a solução para os problemas fundamentais, sublinhou - , o deputado comunista preferiu valorizar as sete medidas propostas pelo PCP em áreas fulcrais, como é por exemplo o caso do aumento dos salários e pensões.
E abordando a questão dos combustíveis, observou que depois da recente recusa do Governo e do PS à proposta comunista de criar uma taxa sobre o lucro especulativo das petrolíferas por efeito de stock, o primeiro-ministro veio afinal propor exactamente o mesmo, copiando aquela proposta do PCP, embora tenha dito – faltando à verdade, já que a solução não é a mesma - que a inspiração lhe veio de Itália onde o governo terá adoptado uma medida de natureza idêntica.