Carências insustentáveis
Dirigentes sindicais e sociais mexicanos protestaram frente ao ministério da Economia do país contra o elevado preço dos alimentos e acusaram o governo de, com as recentes medidas acordadas com a agro-industria e as multinacionais da distribuição, procurar lançar uma cortina de fumo sobre as graves carências alimentares de que sofrem a maioria dos mexicanos.
Dados oficiais indicam que desde o final de 2006, produtos básicos como o arroz, 116 por cento, o azeite, 66 por cento, as bananas, 82 por cento, ou a carne de vaca, 28 por cento, não param de subir.
Em contraste, os salários apenas cresceram em média 4,4 por cento nos meses decorridos de 2008, levando a uma perda do poder de compra de 5,6 por cento desde o início do ano. Neste contexto, os sindicatos exigem um aumento urgente dos salários e medidas concretas que incluam o milho, os ovos e o leite, entre outros bens essenciais, no cabaz acessível aos sectores populares.
A corroborar a justeza desta reivindicação, a presidente do Parlamento, Ruth Zavaleta, propôs uma emenda à Constituição mexicana para que esta inclua o acesso à alimentação de qualidade e a baixo custo entre os disreitos fundamentais reconhecidos.
Estima-se que 15 milhões de mexicanos padeçam de fome, e que mais de metade da população se encontra sujeita a pelo menos um tipo de carência nutricional, sobretudo no Sul do País.
Recorde-se que de acordo com o Banco Mundial, o preço do trigo já aumentou mais de 150 por cento desde Março de 2006, e o do milho subiu mais de 120 por cento.
Dados oficiais indicam que desde o final de 2006, produtos básicos como o arroz, 116 por cento, o azeite, 66 por cento, as bananas, 82 por cento, ou a carne de vaca, 28 por cento, não param de subir.
Em contraste, os salários apenas cresceram em média 4,4 por cento nos meses decorridos de 2008, levando a uma perda do poder de compra de 5,6 por cento desde o início do ano. Neste contexto, os sindicatos exigem um aumento urgente dos salários e medidas concretas que incluam o milho, os ovos e o leite, entre outros bens essenciais, no cabaz acessível aos sectores populares.
A corroborar a justeza desta reivindicação, a presidente do Parlamento, Ruth Zavaleta, propôs uma emenda à Constituição mexicana para que esta inclua o acesso à alimentação de qualidade e a baixo custo entre os disreitos fundamentais reconhecidos.
Estima-se que 15 milhões de mexicanos padeçam de fome, e que mais de metade da população se encontra sujeita a pelo menos um tipo de carência nutricional, sobretudo no Sul do País.
Recorde-se que de acordo com o Banco Mundial, o preço do trigo já aumentou mais de 150 por cento desde Março de 2006, e o do milho subiu mais de 120 por cento.