Reformados em luta por uma vida melhor
Vindos dos quatro cantos do País, milhares de idosos participaram, dia 8 de Junho, na Marinha Grande, no 14.º Piquenicão Nacional.
Defender os direitos dos reformados e pensionistas
Esta iniciativa, organizada pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), contou com o apoio da Câmara e Junta de Freguesia de Marinha Grande, da ASURPI e colectividades do concelho. O PCP e a Inter-Reformados estiveram presentes no Piquenicão.
Durante aquele dia, para além da componente gastronómica, nos dois palcos montados no Parque de Merendas da Portela, actuaram cerca de 35 grupos culturais, musicais e de ginástica, pertencentes às associações de reformados.
No final, Casimiro Menezes, presidente do MURPI, destacou aquela que foi «uma iniciativa sem paralelo no panorama nacional». «Defender os direitos dos reformados e pensionistas, impõem-nos uma intervenção permanente com vista a efectivar o direito de participação social e política deste grupo social e das suas associações representativas», afirmou, salientando que é «fundamental lutar contra a pressão que se tem vindo a exercer, pelas estruturas do Governo, junto das associações, no sentido de que estas centrem a sua actividade na prestação de serviços, substituindo por esta via as responsabilidades do Governo e à custa do empobrecimento das actividades cívicas, culturais e de lazer».
Entretanto, no ano em que o MURPI comemora 30 anos desde a sua constituição, Casimiro Menezes alertou para o agravamento das condições de vida e de aumento do risco de pobreza entre os reformados, pensionistas e idosos. «Todos conhecemos situações em que na farmácia só se levanta os medicamentos que é possível comprar com as magras pensões», lamentou.
A estes dramáticos exemplos, junta-se, cada vez mais, as situações de carência alimentar e de fome em resultado da subida vertiginosa dos preços dos bens alimentares de primeira necessidade. «Esta realidade atinge milhares de reformados que continuam a ter reformas de miséria», acrescentou.
É por isso que o MURPI exige, entre outras, o aumento extraordinário das pensões em 2008. «Este Governo, com a política que prossegue contra os trabalhadores, tem castigado ainda mais os reformados, com aumentos ridículos das pensões que não só não repõem o poder de compra perdido ao longo deste anos, como não permitem garantir a sobrevivência no dia a dia com o elevado aumento do custo de vida», acusou Casimiro Menezes, reclamando «uma nova política assente na revalorização das reformas e pensões, com vista a que o seu valor seja adequado à garantia de autonomia financeira dos pensionistas e reformados».
Durante aquele dia, para além da componente gastronómica, nos dois palcos montados no Parque de Merendas da Portela, actuaram cerca de 35 grupos culturais, musicais e de ginástica, pertencentes às associações de reformados.
No final, Casimiro Menezes, presidente do MURPI, destacou aquela que foi «uma iniciativa sem paralelo no panorama nacional». «Defender os direitos dos reformados e pensionistas, impõem-nos uma intervenção permanente com vista a efectivar o direito de participação social e política deste grupo social e das suas associações representativas», afirmou, salientando que é «fundamental lutar contra a pressão que se tem vindo a exercer, pelas estruturas do Governo, junto das associações, no sentido de que estas centrem a sua actividade na prestação de serviços, substituindo por esta via as responsabilidades do Governo e à custa do empobrecimento das actividades cívicas, culturais e de lazer».
Entretanto, no ano em que o MURPI comemora 30 anos desde a sua constituição, Casimiro Menezes alertou para o agravamento das condições de vida e de aumento do risco de pobreza entre os reformados, pensionistas e idosos. «Todos conhecemos situações em que na farmácia só se levanta os medicamentos que é possível comprar com as magras pensões», lamentou.
A estes dramáticos exemplos, junta-se, cada vez mais, as situações de carência alimentar e de fome em resultado da subida vertiginosa dos preços dos bens alimentares de primeira necessidade. «Esta realidade atinge milhares de reformados que continuam a ter reformas de miséria», acrescentou.
É por isso que o MURPI exige, entre outras, o aumento extraordinário das pensões em 2008. «Este Governo, com a política que prossegue contra os trabalhadores, tem castigado ainda mais os reformados, com aumentos ridículos das pensões que não só não repõem o poder de compra perdido ao longo deste anos, como não permitem garantir a sobrevivência no dia a dia com o elevado aumento do custo de vida», acusou Casimiro Menezes, reclamando «uma nova política assente na revalorização das reformas e pensões, com vista a que o seu valor seja adequado à garantia de autonomia financeira dos pensionistas e reformados».