Liberalização da linha aérea para a Madeira

A maioria parlamentar do PS chumbou, com a abstenção do PSD, a proposta do PCP para cessação de vigência do decreto-lei relativo aos serviços aéreos entre o continente e a Região Autónoma da Madeira.
Este é um diploma que, na perspectiva dos comunistas, como salientou no debate o deputado Bruno Dias, veio extinguir as obrigações do serviço público, reduzindo drasticamente o apoio financeiro público à mobilidade das populações nestas ligações aéreas.
Com esta liberalização da linha aérea entre o Continente e a Madeira, acordada entre os respectivos Governos, uma das consequências imediatas dela decorrentes foi o fim da tarifa de estudante, para além de consideráveis aumentos de preços.
Daí que a bancada comunista tenha contestado abertamente esta decisão, vendo nela não apenas o «preconceito ideológico deste Governo contra o serviço público e o sector público» como também o seu «fervor fundamentalista pela submissão do interesse nacional e da própria coesão territorial aos interesses económicos do sacrossanto mercado».
É que esta opção, advertiu Bruno Dias, significará «roda livre para as companhias aéreas na fixação de preços e nos próprios níveis de oferta nestas ligações».


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