Bruxelas despreza pescadores
Cerca de meio milhar de pescadores de vários países europeus desfilaram, dia 4, nas ruas de Bruxelas até à sede da Comissão Europeia, onde exigiram ajudas para salvar o sector da ruína.
Contudo, aos apelos desesperados dos pescadores, Bruxelas respondeu com indiferença, afirmando que «não há soluções imediatas». «O que propomos», disse Nathalie Charbonneu, porta-voz do Comissário das Pescas, «é a reestruturação do sector», ou seja, a redução da frota pesqueira e a destruição de milhares de postos de trabalho.
Após a saída da delegação com mãos vazias dos Serviços do Comissário Joe Borg, os protestos, que aí tinham decorrido de forma pacífica, degeneraram em violência.
Grupos de manifestantes arrancaram partes do pavimento e atingiram as janelas do edifício. A investida do numeroso contingente policial presente resultou em violentos confrontos. No final 74 pescadores, quase todos franceses, ficaram detidos.
Contudo, aos apelos desesperados dos pescadores, Bruxelas respondeu com indiferença, afirmando que «não há soluções imediatas». «O que propomos», disse Nathalie Charbonneu, porta-voz do Comissário das Pescas, «é a reestruturação do sector», ou seja, a redução da frota pesqueira e a destruição de milhares de postos de trabalho.
Após a saída da delegação com mãos vazias dos Serviços do Comissário Joe Borg, os protestos, que aí tinham decorrido de forma pacífica, degeneraram em violência.
Grupos de manifestantes arrancaram partes do pavimento e atingiram as janelas do edifício. A investida do numeroso contingente policial presente resultou em violentos confrontos. No final 74 pescadores, quase todos franceses, ficaram detidos.