Protestos alastram na Europa
Depois das greves dos pescadores iniciadas em França e retomadas, desde sexta-feira, 30, em Portugal, Espanha e Itália, camionistas, taxistas e agricultores mobilizam-se em vários países contra o aumento dos combustíveis.
Pescadores, agricultores e camionistas exigem apoios
Enquanto o movimento dos pescadores prosseguiu com vigor em Portugal e parcialmente em Espanha e Itália, estando marcada para ontem, dia 4, uma manifestação europeia em Bruxelas, profissionais de outros sectores especialmente afectados pela alta dos combustíveis desencadearam uma onda de protestos em França que já tem ecos em vários países.
Na segunda-feira, 2, camionistas, taxistas e agricultores bloquearam estradas e vários objectos industriais em várias regiões francesas.
A refinaria da Total em La Mède (Sul), perto de Marselha foi bloqueada, no domingo, por duas dezenas de camiões, aos quais se foram juntando no dia seguinte, centenas de táxis. A acção foi convocada pela União dos Transportadores Rodoviários e destinou-se a impedir a entrada e saída de viaturas de transporte de combustível.
Protestos dos camionistas fizeram-se sentir também nas regiões de Lyon (centro-leste), Lille (norte), Rennes (oeste) e Nice (sudeste), onde o acesso ao aeroporto foi cortado durante cerca de uma hora, registando-se, por todo o lado, grandes engarrafamentos provocados pela marcha lenta dos pesados.
Em Sète (sul), a polícia lançou gás lacrimogéneo para desimpedir o acesso a um depósito de combustível cercado por dezenas de agricultores, situado nas proximidades das linhas-férreas. Durante a noite de segunda-feira, a circulação do TGV e de comboios regionais sofreu atrasos e chegou a estar totalmente interrompida devido à presença de manifestantes nas vias.
Na região de Creuse, activistas do sindicato dos jovens agricultores barricaram do exterior as entradas dos edifícios de oito câmaras municipais, erguendo muros com tijolos e cimento e depositando cargas de estrume.
Estas acções tiveram lugar já após o governo francês ter anunciado, no sábado, que manterá a isenção fiscal sobre os combustíveis agrícolas até ao final do presente semestre. Esta medida, introduzida provisoriamente no ano passado, significa um benefício de cinco euros por hectolitro de gasóleo, 16,55 euros por tonelada de fuel e 1,071 euros por megawatt/hora de gás.
Movimento alarga-se
No Reino Unido, depois de manifestações de camionistas na semana passada que afectaram parte das auto-estradas do país e chegaram ao centro de Londres, os protestos voltaram no sábado, 31, repetindo-se imagens de filas de trânsito quilométricas encabeçadas por camiões, aos quais desta vez se juntaram os tractores de agricultores.
Por sua vez, a associação nacional de pescadores e a federação escocesa realizaram uma manifestação, na terça-feira, frente ao Ministério da tutela, para exigir apoios.
Na vizinha Espanha, os transportadores rodoviários convocaram uma greve nacional para amanhã, dia 6, iniciativa que deverá ser seguida na Catalunha só a partir de segunda-feira, dia 9.
Na segunda-feira, 2, camionistas, taxistas e agricultores bloquearam estradas e vários objectos industriais em várias regiões francesas.
A refinaria da Total em La Mède (Sul), perto de Marselha foi bloqueada, no domingo, por duas dezenas de camiões, aos quais se foram juntando no dia seguinte, centenas de táxis. A acção foi convocada pela União dos Transportadores Rodoviários e destinou-se a impedir a entrada e saída de viaturas de transporte de combustível.
Protestos dos camionistas fizeram-se sentir também nas regiões de Lyon (centro-leste), Lille (norte), Rennes (oeste) e Nice (sudeste), onde o acesso ao aeroporto foi cortado durante cerca de uma hora, registando-se, por todo o lado, grandes engarrafamentos provocados pela marcha lenta dos pesados.
Em Sète (sul), a polícia lançou gás lacrimogéneo para desimpedir o acesso a um depósito de combustível cercado por dezenas de agricultores, situado nas proximidades das linhas-férreas. Durante a noite de segunda-feira, a circulação do TGV e de comboios regionais sofreu atrasos e chegou a estar totalmente interrompida devido à presença de manifestantes nas vias.
Na região de Creuse, activistas do sindicato dos jovens agricultores barricaram do exterior as entradas dos edifícios de oito câmaras municipais, erguendo muros com tijolos e cimento e depositando cargas de estrume.
Estas acções tiveram lugar já após o governo francês ter anunciado, no sábado, que manterá a isenção fiscal sobre os combustíveis agrícolas até ao final do presente semestre. Esta medida, introduzida provisoriamente no ano passado, significa um benefício de cinco euros por hectolitro de gasóleo, 16,55 euros por tonelada de fuel e 1,071 euros por megawatt/hora de gás.
Movimento alarga-se
No Reino Unido, depois de manifestações de camionistas na semana passada que afectaram parte das auto-estradas do país e chegaram ao centro de Londres, os protestos voltaram no sábado, 31, repetindo-se imagens de filas de trânsito quilométricas encabeçadas por camiões, aos quais desta vez se juntaram os tractores de agricultores.
Por sua vez, a associação nacional de pescadores e a federação escocesa realizaram uma manifestação, na terça-feira, frente ao Ministério da tutela, para exigir apoios.
Na vizinha Espanha, os transportadores rodoviários convocaram uma greve nacional para amanhã, dia 6, iniciativa que deverá ser seguida na Catalunha só a partir de segunda-feira, dia 9.