Sindicato com aspiração «global»
O sindicato norte-americano United Steelworkers está prestes a concluir o processo de fusão com o congénere britânico Unite, com o objectivo de criar a primeira estrutura sindical que aspira a defender os interesses de trabalhadores de vários continentes.
A futura organização, que deverá ser constituída em Julho durante a convenção do Steelworkers, em Las Vegas, propõe-se representar cerca de três milhões de trabalhadores nos EUA, Canadá, Reino Unido e Irlanda, pretendendo negociar directamente as condições de trabalho dos seus associados independentemente do país onde residem.
Embora conserve o seu nome de origem, o Steelworkers (metalúrguicos) engloba desde há três anos os sindicatos dos sectores do papel, saúde e energia. Os seus 850 mil associados juntar-se-iam aos dois milhões do britânico Unite, estrutura que resultou da junção do Amicus e do Transport and General Workers Union, abrangendo os trabalhadores de companhias como a BP, British Airways, BAE Systems e Rolls-Royce.
Para Leo Gerard, presidente do Steelworkers, a globalização obriga a que a acção sindical tenha de ganhar escala mundial para chegar aos trabalhadores em qualquer lugar do planeta (El Pais, 26.05).
Neste sentido, a presente fusão transatlântica constitui apenas o primeiro passo para a criação de um sindicato com ambições planetárias, existindo já conversações para novas alianças com organizações de países emergentes no Leste europeu, Ásia e América Latina.
Alegadamente, esta seria também uma forma de os sindicatos dos EUA e da Europa travarem o declínio do número de trabalhadores filiados, resultante em grande parte da extinção de postos de trabalho na indústria e da deslocalização de grandes unidades para países terceiros.
A futura organização, que deverá ser constituída em Julho durante a convenção do Steelworkers, em Las Vegas, propõe-se representar cerca de três milhões de trabalhadores nos EUA, Canadá, Reino Unido e Irlanda, pretendendo negociar directamente as condições de trabalho dos seus associados independentemente do país onde residem.
Embora conserve o seu nome de origem, o Steelworkers (metalúrguicos) engloba desde há três anos os sindicatos dos sectores do papel, saúde e energia. Os seus 850 mil associados juntar-se-iam aos dois milhões do britânico Unite, estrutura que resultou da junção do Amicus e do Transport and General Workers Union, abrangendo os trabalhadores de companhias como a BP, British Airways, BAE Systems e Rolls-Royce.
Para Leo Gerard, presidente do Steelworkers, a globalização obriga a que a acção sindical tenha de ganhar escala mundial para chegar aos trabalhadores em qualquer lugar do planeta (El Pais, 26.05).
Neste sentido, a presente fusão transatlântica constitui apenas o primeiro passo para a criação de um sindicato com ambições planetárias, existindo já conversações para novas alianças com organizações de países emergentes no Leste europeu, Ásia e América Latina.
Alegadamente, esta seria também uma forma de os sindicatos dos EUA e da Europa travarem o declínio do número de trabalhadores filiados, resultante em grande parte da extinção de postos de trabalho na indústria e da deslocalização de grandes unidades para países terceiros.