Um quarto dos alemães na pobreza
A pobreza aumentou e os salários baixaram na maior potência industrial da Europa, segundo indica um relatório publicado dia 19 pelo Ministério do Trabalho da Alemanha.
O documento constata que 13 por cento da população viviam em condições de pobreza em 2005, auferindo um rendimento líquido inferior a 781 euros. Todavia, aquela percentagem sobe para 26 por cento se forem descontados os subsídios sociais ainda assegurados pelo Estado.
O estudo conclui que os desempregados, trabalhadores sem qualificações e mães solteiras constituem as camadas mais afectadas pela pobreza, cuja situação foi agravada pela diminuição dos rendimentos em 4,7 por cento entre 2002 e 2005.
Ao mesmo tempo, o relatório constata que o fosso entre ricos e pobre não parou de se aprofundar, registando uma redução numérica das chamadas classes médias. Se no início dos anos 90 um quarto dos trabalhadores estava ocupado em sectores mal remunerados, hoje esse tipo de emprego abrange já um terço da população activa.
Face a estes indicadores, os sociais-democratas, no governo com os conservadores, defendem a introdução de um salário mínimo e a restauração do imposto sobre as grandes fortunas. «Precisamos de uma nova solidariedade. Sem a ajuda dos que têm grandes salários e fortunas não será possível», declarou o deputado do SPD, Karl Lauterbach.
Por seu lado, o governo anunciou que irá estudar o relatório, abstendo-se de tirar conclusões até 25 de Junho.
O documento constata que 13 por cento da população viviam em condições de pobreza em 2005, auferindo um rendimento líquido inferior a 781 euros. Todavia, aquela percentagem sobe para 26 por cento se forem descontados os subsídios sociais ainda assegurados pelo Estado.
O estudo conclui que os desempregados, trabalhadores sem qualificações e mães solteiras constituem as camadas mais afectadas pela pobreza, cuja situação foi agravada pela diminuição dos rendimentos em 4,7 por cento entre 2002 e 2005.
Ao mesmo tempo, o relatório constata que o fosso entre ricos e pobre não parou de se aprofundar, registando uma redução numérica das chamadas classes médias. Se no início dos anos 90 um quarto dos trabalhadores estava ocupado em sectores mal remunerados, hoje esse tipo de emprego abrange já um terço da população activa.
Face a estes indicadores, os sociais-democratas, no governo com os conservadores, defendem a introdução de um salário mínimo e a restauração do imposto sobre as grandes fortunas. «Precisamos de uma nova solidariedade. Sem a ajuda dos que têm grandes salários e fortunas não será possível», declarou o deputado do SPD, Karl Lauterbach.
Por seu lado, o governo anunciou que irá estudar o relatório, abstendo-se de tirar conclusões até 25 de Junho.