Política de lixo
As medidas anunciadas pelo governo italiano para resolver a crise do lixo na região de Nápoles foram recebidas com protestos das populações que se opõem à invasão dos resíduos.
Governo militariza zonas de novos aterros
Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas nos confrontos com a polícia, que interveio na noite de sexta-feira, 23, em Nápoles, para dispersar as manifestações de protesto contra a abertura de novas lixeiras decidida pelo Governo de Berlusconi.
Um milhar de manifestantes concentrou-se em Chiaiano, um bairro do ocidente de Nápoles, e bloqueou a estrada que conduzia ao local da novo aterro, uma antiga pedreira com capacidade para 700 mil toneladas de resíduos.
Disposto a quebrar a resistência das populações, Berlusconi declarou na passada semana que as futuras lixeiras seriam declaradas «zonas militares».
«As acções de bloqueio das minorias organizadas não serão mais toleradas», advertiu il cavaliere, referindo-se às numerosas manifestações, por vezes violentas, organizadas pelas comunidades alarmadas com a crescente contaminação dos solos devido à política anárquica e corrupta de gestão dos resíduos.
Porém, a partir de agora, segundo as medidas anunciadas pelo governo de direita, aqueles que incitarem às «desordens» contra a criação de lixeiras incorrem em penas que podem ir até aos cinco anos de prisão, e três meses a um ano, para os que impediram as descargas.
Na semana passada, preparando a cidade de Nápoles para acolher o primeiro conselho de ministros do novo governo de Berlusconi, milhares de toneladas foram rapidamente retiradas das ruas. Contudo, mais de 50 mil toneladas continuaram depositadas ao longo de estradas e terrenos em toda a região da Campânia.
Um milhar de manifestantes concentrou-se em Chiaiano, um bairro do ocidente de Nápoles, e bloqueou a estrada que conduzia ao local da novo aterro, uma antiga pedreira com capacidade para 700 mil toneladas de resíduos.
Disposto a quebrar a resistência das populações, Berlusconi declarou na passada semana que as futuras lixeiras seriam declaradas «zonas militares».
«As acções de bloqueio das minorias organizadas não serão mais toleradas», advertiu il cavaliere, referindo-se às numerosas manifestações, por vezes violentas, organizadas pelas comunidades alarmadas com a crescente contaminação dos solos devido à política anárquica e corrupta de gestão dos resíduos.
Porém, a partir de agora, segundo as medidas anunciadas pelo governo de direita, aqueles que incitarem às «desordens» contra a criação de lixeiras incorrem em penas que podem ir até aos cinco anos de prisão, e três meses a um ano, para os que impediram as descargas.
Na semana passada, preparando a cidade de Nápoles para acolher o primeiro conselho de ministros do novo governo de Berlusconi, milhares de toneladas foram rapidamente retiradas das ruas. Contudo, mais de 50 mil toneladas continuaram depositadas ao longo de estradas e terrenos em toda a região da Campânia.