Combater o alargamento dos horários do comércio
O PCP levou a cabo, em Abril, uma acção de contacto com os trabalhadores das grandes superfícies comerciais contra o alargamento dos horários, defendido pelo patronato do sector. Lembrando que os horários das grandes superfícies comerciais são já dos mais alargados da Europa, normalmente sem o pagamento das devidas horas extraordinárias, os comunistas alertam que o patronato quer mais: «Quer também a abertura dos estabelecimentos com mais de 2 mil metros quadrados aos domingos e feriados durante todo o dia.
Recentemente, o PSD apresentou um projecto-lei que corresponde a esta pretensão patronal, tendo o Governo mostrado «compreensão» pela proposta (ver página 6). Para o PCP, a ser aprovada tal medida, agravar-se-ia ainda mais a actual situação de exploração dos trabalhadores do sector, bem como a dramática situação de falências no comércio tradicional.
No folheto que distribuiu aos trabalhadores e aos consumidores, o PCP salientava ainda que este alargamento também é prejudicial para estes últimos. «Os consumidores, a maioria dos quais trabalhadores, do que de facto necessitam não é de mais horas para comprar, mas sim de maior poder de compra e que os seus salários lhes cheguem até ao final do mês.» Para os comunistas, a compreensão e solidariedade dos consumidores é fundamental à luta travada pelos trabalhadores das grandes superfícies contra o aumento desumano dos horários de trabalho.
O PCP duvida ainda que esta medida vise a criação de novos postos de trabalho com direitos. E questiona se «não serão depois os actuais trabalhadores a aguentar o alargamento dos horários para não aumentar as despesas do patronato com pessoal?» Na Assembleia da República, o Grupo Parlamentar do PCP apresentou um projecto-lei sobre esta matéria (ver também na página 6).
Recentemente, o PSD apresentou um projecto-lei que corresponde a esta pretensão patronal, tendo o Governo mostrado «compreensão» pela proposta (ver página 6). Para o PCP, a ser aprovada tal medida, agravar-se-ia ainda mais a actual situação de exploração dos trabalhadores do sector, bem como a dramática situação de falências no comércio tradicional.
No folheto que distribuiu aos trabalhadores e aos consumidores, o PCP salientava ainda que este alargamento também é prejudicial para estes últimos. «Os consumidores, a maioria dos quais trabalhadores, do que de facto necessitam não é de mais horas para comprar, mas sim de maior poder de compra e que os seus salários lhes cheguem até ao final do mês.» Para os comunistas, a compreensão e solidariedade dos consumidores é fundamental à luta travada pelos trabalhadores das grandes superfícies contra o aumento desumano dos horários de trabalho.
O PCP duvida ainda que esta medida vise a criação de novos postos de trabalho com direitos. E questiona se «não serão depois os actuais trabalhadores a aguentar o alargamento dos horários para não aumentar as despesas do patronato com pessoal?» Na Assembleia da República, o Grupo Parlamentar do PCP apresentou um projecto-lei sobre esta matéria (ver também na página 6).