O «vale tudo» na privatização da água
Os comunistas da Covilhã acusam a maioria da Câmara Municipal de utilizar todos os métodos para privatizar o capital da Águas da Covilhã.
A maioria PSD tudo fez para impedir que a população se expressasse
Em conferência de imprensa de dia 8, os eleitos do PCP na Assembleia Municipal acusam a maioria do PSD de «arrogância e autoritarismo» na gestão desta questão.
«Arrogância e autoritarismo quando passou por cima da vontade de milhares de covilhanenses que subscreveram o abaixo-assinado contra a privatização da água», denunciam, acrescentando que as mesmas características são notórias na medida em que a Assembleia Municipal da Covilhã, «conforme determina a Lei, deveria ter-se pronunciado sobre o pedido de autorização e as condições gerais em que se deveria proceder à alienação do capital da ADC – Águas da Covilhã, Empresas Municipal, EM no início de todo este processo, isto é, em Agosto de 2006 e não depois de concluído todo o processo».
Os eleitos do PCP repudiam ainda a ocultação à população de informação «essencial» à compreensão do processo e também as várias tentativas feitas na própria sessão da Assembleia Municipal de condicionar e mesmo impedir a intervenção dos cidadãos.
Para os comunistas, o que se passou na sessão da Assembleia Municipal «não foi simplesmente mais um episódio, entre outros, dos desvarios antidemocrátivos desta maioria e do seu presidente». O que ali se passou, prosseguem, foi «demasiado grave e representou o que de pior pode acontecer quando em nome de uma suposta legitimação democrática dos fins se utilizam todos os meios».
Manobras e polícia na Assembleia Municipal
É um facto indesmentível, afirmam os eleitos do PCP, que na referida sessão da Assembleia Municipal «dezenas de cidadãos foram impedidos de participar». Para os comunistas, este era o objectivo do PSD desde o início, ao não aceitar a proposta do PCP de realizar a sessão num local e horário que permitisse a participação popular. «E já se sabe que, pelo PSD, nem os 35 cidadãos que conseguiram entrar teriam direito a falar», acrescentam. O líder da bancada do PSD chegou mesmo a afirmar, acusam, que o público presente não poderia falar, uma vez que aquela era uma Sessão Extraordinária.
Os comunistas eleitos na Assembleia Municipal criticam ainda o presidente da assembleia de ter permitido «aquele que tenha sido talvez o mais triste e condenável exemplo de instrumentalização da Assembleia Municipal pela Câmara». A presença de agentes policiais, fardados ou não fardados, apenas acentuou o clima de intimidação sobre os cidadãos.
Para o PCP, «não é credível que o comando local da PSP tivesse decidido enviar pessoal policial para dentro da Assembleia Municipal sem que alguém o tenha solicitado». Assim, das duas uma, concluem, «ou o Presidente em exercício da Assembleia mentiu, ou quem fez a solicitação da presença da PSP terá sido o Presidente de Câmara e eventualmente sem se dignar informar a mesa da Assembleia».
«Arrogância e autoritarismo quando passou por cima da vontade de milhares de covilhanenses que subscreveram o abaixo-assinado contra a privatização da água», denunciam, acrescentando que as mesmas características são notórias na medida em que a Assembleia Municipal da Covilhã, «conforme determina a Lei, deveria ter-se pronunciado sobre o pedido de autorização e as condições gerais em que se deveria proceder à alienação do capital da ADC – Águas da Covilhã, Empresas Municipal, EM no início de todo este processo, isto é, em Agosto de 2006 e não depois de concluído todo o processo».
Os eleitos do PCP repudiam ainda a ocultação à população de informação «essencial» à compreensão do processo e também as várias tentativas feitas na própria sessão da Assembleia Municipal de condicionar e mesmo impedir a intervenção dos cidadãos.
Para os comunistas, o que se passou na sessão da Assembleia Municipal «não foi simplesmente mais um episódio, entre outros, dos desvarios antidemocrátivos desta maioria e do seu presidente». O que ali se passou, prosseguem, foi «demasiado grave e representou o que de pior pode acontecer quando em nome de uma suposta legitimação democrática dos fins se utilizam todos os meios».
Manobras e polícia na Assembleia Municipal
É um facto indesmentível, afirmam os eleitos do PCP, que na referida sessão da Assembleia Municipal «dezenas de cidadãos foram impedidos de participar». Para os comunistas, este era o objectivo do PSD desde o início, ao não aceitar a proposta do PCP de realizar a sessão num local e horário que permitisse a participação popular. «E já se sabe que, pelo PSD, nem os 35 cidadãos que conseguiram entrar teriam direito a falar», acrescentam. O líder da bancada do PSD chegou mesmo a afirmar, acusam, que o público presente não poderia falar, uma vez que aquela era uma Sessão Extraordinária.
Os comunistas eleitos na Assembleia Municipal criticam ainda o presidente da assembleia de ter permitido «aquele que tenha sido talvez o mais triste e condenável exemplo de instrumentalização da Assembleia Municipal pela Câmara». A presença de agentes policiais, fardados ou não fardados, apenas acentuou o clima de intimidação sobre os cidadãos.
Para o PCP, «não é credível que o comando local da PSP tivesse decidido enviar pessoal policial para dentro da Assembleia Municipal sem que alguém o tenha solicitado». Assim, das duas uma, concluem, «ou o Presidente em exercício da Assembleia mentiu, ou quem fez a solicitação da presença da PSP terá sido o Presidente de Câmara e eventualmente sem se dignar informar a mesa da Assembleia».