População contra a co-incineração
Mais de 200 pessoas juntaram-se, quinta-feira, a uma acção de protesto da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) contra a co-incineração de resíduos perigosos na cimenteira da Secil, no Outão, que decorreu junto ao Governo Civil.
Profundo desacordo dos autarcas da região face à co-incineração
A iniciativa, integrada nas comemorações do Dia Municipal da Arrábida, que se celebrou a 10 de Abril, data do nascimento do poeta setubalense Sebastião da Gama, tinha como principal objectivo a entrega à Governadora Civil do Distrito de Setúbal, Eurídice Pereira, de um documento a reafirmar a oposição dos municípios da Península de Setúbal à queima de resíduos perigosos na Arrábida.
O documento entregue por uma delegação constituída pelo presidente da AMRS, Alfredo Monteiro, e os presidentes de Câmara Maria das Dores Meira (Setúbal), Ana Teresa Vicente (Palmela), Carlos Humberto (Barreiro), Luís Santos (Alcochete), João Lobo (Moita) e Augusto Pólvora (Sesimbra), considera que a opção pela co-incineração é «profundamente lesiva dos interesses da Região de Setúbal e do País».
À saída da reunião, o presidente da AMRS repetiu, uma vez mais, os argumentos dos municípios contra a co-incineração de resíduos perigosos na Arrábida e apelou à Governadora Civil para que faça chegar o documento dos autarcas e dos agentes económicos e sociais da região ao conhecimento do primeiro-ministro.
«Num encontro muito breve, a senhora governadora transmitiu-nos que iria entregar o documento a quem de direito - os responsáveis do Governo, em primeiro lugar o ministro do Ambiente e Ordenamento do Território, que tem a tutela desta área. Mas acho que o deve fazer também ao primeiro-ministro, porque esse é o primeiro responsável do Governo», disse Alfredo Monteiro, reafirmando o «profundo desacordo dos autarcas da região face à co-incineração de resíduos perigosos na Arrábida».
O presidente da AMRS considerou ainda «inexplicável a decisão do Governo de proceder à co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos numa zona já protegida pelo próprio Estado Português, em pleno Parque Natural da Arrábida, quando é consensual a sua candidatura a Património da Humanidade».
O documento entregue por uma delegação constituída pelo presidente da AMRS, Alfredo Monteiro, e os presidentes de Câmara Maria das Dores Meira (Setúbal), Ana Teresa Vicente (Palmela), Carlos Humberto (Barreiro), Luís Santos (Alcochete), João Lobo (Moita) e Augusto Pólvora (Sesimbra), considera que a opção pela co-incineração é «profundamente lesiva dos interesses da Região de Setúbal e do País».
À saída da reunião, o presidente da AMRS repetiu, uma vez mais, os argumentos dos municípios contra a co-incineração de resíduos perigosos na Arrábida e apelou à Governadora Civil para que faça chegar o documento dos autarcas e dos agentes económicos e sociais da região ao conhecimento do primeiro-ministro.
«Num encontro muito breve, a senhora governadora transmitiu-nos que iria entregar o documento a quem de direito - os responsáveis do Governo, em primeiro lugar o ministro do Ambiente e Ordenamento do Território, que tem a tutela desta área. Mas acho que o deve fazer também ao primeiro-ministro, porque esse é o primeiro responsável do Governo», disse Alfredo Monteiro, reafirmando o «profundo desacordo dos autarcas da região face à co-incineração de resíduos perigosos na Arrábida».
O presidente da AMRS considerou ainda «inexplicável a decisão do Governo de proceder à co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos numa zona já protegida pelo próprio Estado Português, em pleno Parque Natural da Arrábida, quando é consensual a sua candidatura a Património da Humanidade».