Comunistas da Índia reforçam-se na luta
O Partido Comunista da Índia e o Partido Comunista da Índia (marxista) realizaram recentemente o 20.º e 19.º congressos, respectivamente. José Neto, da Comissão Política, representou o PCP nas reuniões magnas e apresentou aos camaradas indianos as saudações e a solidariedade dos comunistas portugueses para com a luta que desenvolvem.
Depois de Jerónimo de Sousa se ter deslocado à Índia, em 2006, e do secretário-geral do PCI(m), Prashat Karat, ter visitado Portugal, em 2007 – iniciativas que espelham as relações fraternais que unem o nosso Partido aos partidos comunistas daquele subcontinente -, a presença do dirigente do PCP nas assembleias daquelas formações políticas permitiu actualizar a troca de informações e o conhecimento mútuo da realidade dos partidos e respectivos países.
Quer o PCI, quer o PCI(m), que juntos congregam mais de 1 milhão e meio de militantes, reafirmaram os princípios do centralismo democrático e do marxismo-leninismo, e tomaram importantes decisões para o reforço dos respectivos partidos e da sua ligação aos trabalhadores e para a convergência no desenvolvimento das lutas que têm por diante. Ambos os Congressos terminaram com grandes comícios de massas, com destaque para o PCI (m), que reuniu na cidade de Coimbatore, no Sul do país, cerca de duzentas mil pessoas.
Unidos contra o neoliberalismo
Forças motrizes da Frente de Esquerda que governa três dos 26 Estados da Índia, os partidos comunistas têm ainda uma ampla representação parlamentar que no início da corrente legislatura obrigou o Partido do Congresso a subscrever um programa comum.
Não obstante, os comunistas indianos nunca deixaram de mobilizar as suas forças no hemiciclo e nas ruas em prol das justas aspirações populares, conduta que agora reforçam face ao rumo neoliberal entretanto seguido pelo executivo de Nova Deli.
Neste contexto, o PCI e o PCI(m) combatem hoje no parlamento, e fora dele, em ligação com as massas, uma política de privatizações, de chocantes injustiças sociais na distribuição dos rendimentos, de crescimento da inflação e do desemprego, opções que põem em causa a sustentabilidade do desenvolvimento económico e do forte crescimento dos últimos anos no país, e que adensam os sinais e perigo face aos reflexos da crise económica capitalista dos EUA.
Forte oposição e rejeição, também, a aspectos centrais da política externa da Índia, em que se registam tendências crescentes de seguidismo e comprometimento com os EUA, nomeadamente o acordo sobre questões nucleares.
Depois de Jerónimo de Sousa se ter deslocado à Índia, em 2006, e do secretário-geral do PCI(m), Prashat Karat, ter visitado Portugal, em 2007 – iniciativas que espelham as relações fraternais que unem o nosso Partido aos partidos comunistas daquele subcontinente -, a presença do dirigente do PCP nas assembleias daquelas formações políticas permitiu actualizar a troca de informações e o conhecimento mútuo da realidade dos partidos e respectivos países.
Quer o PCI, quer o PCI(m), que juntos congregam mais de 1 milhão e meio de militantes, reafirmaram os princípios do centralismo democrático e do marxismo-leninismo, e tomaram importantes decisões para o reforço dos respectivos partidos e da sua ligação aos trabalhadores e para a convergência no desenvolvimento das lutas que têm por diante. Ambos os Congressos terminaram com grandes comícios de massas, com destaque para o PCI (m), que reuniu na cidade de Coimbatore, no Sul do país, cerca de duzentas mil pessoas.
Unidos contra o neoliberalismo
Forças motrizes da Frente de Esquerda que governa três dos 26 Estados da Índia, os partidos comunistas têm ainda uma ampla representação parlamentar que no início da corrente legislatura obrigou o Partido do Congresso a subscrever um programa comum.
Não obstante, os comunistas indianos nunca deixaram de mobilizar as suas forças no hemiciclo e nas ruas em prol das justas aspirações populares, conduta que agora reforçam face ao rumo neoliberal entretanto seguido pelo executivo de Nova Deli.
Neste contexto, o PCI e o PCI(m) combatem hoje no parlamento, e fora dele, em ligação com as massas, uma política de privatizações, de chocantes injustiças sociais na distribuição dos rendimentos, de crescimento da inflação e do desemprego, opções que põem em causa a sustentabilidade do desenvolvimento económico e do forte crescimento dos últimos anos no país, e que adensam os sinais e perigo face aos reflexos da crise económica capitalista dos EUA.
Forte oposição e rejeição, também, a aspectos centrais da política externa da Índia, em que se registam tendências crescentes de seguidismo e comprometimento com os EUA, nomeadamente o acordo sobre questões nucleares.