Concelho Mundial da Paz reunido em Caracas
Iniciaram-se anteontem, em Caracas, a Assembleia Mundial da Paz e a Conferência Mundial da Paz, iniciativas que reúnem durante uma semana organizações de todos os continentes.
CPPC é a única organização portuguesa que vai marcar presença
Até ao próximo dia 14, a capital da Venezuela é a sede dos que lutam contra o imperialismo, a guerra, e por um mundo de progresso e direitos para os povos. Antes do início dos trabalhos, estava confirmada a participação de quase 130 organizações, em representação de 82 países, e cerca de três centenas de delegados, cifra que representa um reforço significativo face a anteriores convénios.
Da comitiva do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), estrutura coordenadora do Conselho Mundial da Paz (CMP) para a Europa e única organização portuguesa que vai marcar presença na Venezuela, fazem parte o seu vice-presidente, Luís Vicente, Sandra Benfica, da direcção da estrutura unitária, José Goulão, membro da presidência, e o coronel António Rosado da Luz.
Unidos pela paz
Pela primeira vez na América do Sul, o encontro magno realiza-se «num período particularmente conturbado da situação internacional, marcado por uma renovada e perigosa corrida aos armamentos e por estratégias e guerras de dominação», sublinha o CPPC em comunicado de imprensa emitido terça-feira.
Neste contexto, os temas promovidos nos debates vão estar subordinados a questões como «a militarização das relações internacionais», as «estratégias dos povos na luta pela paz», «a luta pela paz em defesa dos direitos» ou «a luta pelo desenvolvimento e a luta anti-imperialista», informa ainda o CPPC.
Em Caracas, os povos unidos pela paz dão seguimento ao movimento iniciado em 1949, em França, onde, na sequência da Segunda Grande Guerra Mundial, se reuniu pela primeira vez o Congresso Mundial da Paz. Na altura, personalidades como Pablo Neruda, Pablo Picasso ou Paul Robeson participaram e tomaram posição a favor da criação do Conselho Mundial da Paz, organização fundada no ano seguinte, em Varsóvia, durante o II Congresso.
O primeiro presidente do CMP foi o cintista francês Frederic Joliot-Curie, agraciado com o Prémio Nobel da Química.
Da comitiva do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), estrutura coordenadora do Conselho Mundial da Paz (CMP) para a Europa e única organização portuguesa que vai marcar presença na Venezuela, fazem parte o seu vice-presidente, Luís Vicente, Sandra Benfica, da direcção da estrutura unitária, José Goulão, membro da presidência, e o coronel António Rosado da Luz.
Unidos pela paz
Pela primeira vez na América do Sul, o encontro magno realiza-se «num período particularmente conturbado da situação internacional, marcado por uma renovada e perigosa corrida aos armamentos e por estratégias e guerras de dominação», sublinha o CPPC em comunicado de imprensa emitido terça-feira.
Neste contexto, os temas promovidos nos debates vão estar subordinados a questões como «a militarização das relações internacionais», as «estratégias dos povos na luta pela paz», «a luta pela paz em defesa dos direitos» ou «a luta pelo desenvolvimento e a luta anti-imperialista», informa ainda o CPPC.
Em Caracas, os povos unidos pela paz dão seguimento ao movimento iniciado em 1949, em França, onde, na sequência da Segunda Grande Guerra Mundial, se reuniu pela primeira vez o Congresso Mundial da Paz. Na altura, personalidades como Pablo Neruda, Pablo Picasso ou Paul Robeson participaram e tomaram posição a favor da criação do Conselho Mundial da Paz, organização fundada no ano seguinte, em Varsóvia, durante o II Congresso.
O primeiro presidente do CMP foi o cintista francês Frederic Joliot-Curie, agraciado com o Prémio Nobel da Química.