PS persiste em regime injusto
A maioria PS chumbou na passada semana as propostas apresentadas por vários partidos da oposição com vista à suspensão do processo de avaliação de desempenho dos professores. Em debate estiveram cinco projectos de resolução visando, simultaneamente, a par daquele objectivo, abrir um processo de debate amplo e aberto por forma a que sejam encontradas «soluções adequadas ao regime de avaliação dos professores».
Estes eram sem dúvida intuitos inscritos no diploma do PCP, como sublinhou no debate o deputado comunista João Oliveira, deixando claro que para os comunistas não está em causa o reconhecimento da necessidade de um regime de avaliação que «permita identificar e ultrapassar obstáculos e insuficiências no processo de ensino-aprendizagem e que contribua para a melhoria da qualidade do sistema educativo».
Aquilo com que o PCP não pode estar de acordo, sublinhou, «é com a imposição de um regime de avaliação injusto, ignorando todos os contributos e opiniões dados por professores e especialistas e a contestação de toda a comunidade educativa».
João Oliveira afirmou ainda a oposição frontal da sua bancada à teimosia do Governo em aplicar um regime de avaliação do qual resulta, advertiu, a «desestabilização das escolas, em prejuízo dos professores e dos alunos».
«Não podemos aceitar que a arrogância e a prepotência da Ministra da Educação se sobreponham à responsabilidade e à seriedade com que deve ser tratada a matéria de avaliação dos professores», sustentou.
O retrato à política educativa fora, aliás, por si já traçado momentos antes quando afirmou que, ao fim de três anos de Governo PS, «temos um sistema educativo desestabilizado e a escola pública em degradação», com os professores a verem a sua «dignidade atacada», a sua «função subvertida» e os seus «direitos laborais postos em causa», enquanto os alunos, pelo seu lado, vêem «degradar-se as condições de aprendizagem» e serem «arrastados pela operação estatística montada pelo Governo».
Às críticas cerradas de todos os quadrantes da oposição o PS, pela voz de Alcídia Lopes, respondeu que «as escolas estão a trabalhar bem» e que «não faz sentido adiar este processo».
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que assistira ao debate das galerias do hemiciclo, reagindo à evolução deste processo, garantiu, entretanto, que a luta dos professores não vai parar.
«Não iremos desperdiçar nem a força, nem a vontade, nem a determinação de cem mil professores e, portanto, mantendo o Ministério estes posições, o terceiro período vai ser de luta», asseverou o dirigente sindical, observando que será mais provável «entrar um camelo no buraco de uma agulha do que os professores deixarem de exigir a demissão da Ministra da Educação».
Estes eram sem dúvida intuitos inscritos no diploma do PCP, como sublinhou no debate o deputado comunista João Oliveira, deixando claro que para os comunistas não está em causa o reconhecimento da necessidade de um regime de avaliação que «permita identificar e ultrapassar obstáculos e insuficiências no processo de ensino-aprendizagem e que contribua para a melhoria da qualidade do sistema educativo».
Aquilo com que o PCP não pode estar de acordo, sublinhou, «é com a imposição de um regime de avaliação injusto, ignorando todos os contributos e opiniões dados por professores e especialistas e a contestação de toda a comunidade educativa».
João Oliveira afirmou ainda a oposição frontal da sua bancada à teimosia do Governo em aplicar um regime de avaliação do qual resulta, advertiu, a «desestabilização das escolas, em prejuízo dos professores e dos alunos».
«Não podemos aceitar que a arrogância e a prepotência da Ministra da Educação se sobreponham à responsabilidade e à seriedade com que deve ser tratada a matéria de avaliação dos professores», sustentou.
O retrato à política educativa fora, aliás, por si já traçado momentos antes quando afirmou que, ao fim de três anos de Governo PS, «temos um sistema educativo desestabilizado e a escola pública em degradação», com os professores a verem a sua «dignidade atacada», a sua «função subvertida» e os seus «direitos laborais postos em causa», enquanto os alunos, pelo seu lado, vêem «degradar-se as condições de aprendizagem» e serem «arrastados pela operação estatística montada pelo Governo».
Às críticas cerradas de todos os quadrantes da oposição o PS, pela voz de Alcídia Lopes, respondeu que «as escolas estão a trabalhar bem» e que «não faz sentido adiar este processo».
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que assistira ao debate das galerias do hemiciclo, reagindo à evolução deste processo, garantiu, entretanto, que a luta dos professores não vai parar.
«Não iremos desperdiçar nem a força, nem a vontade, nem a determinação de cem mil professores e, portanto, mantendo o Ministério estes posições, o terceiro período vai ser de luta», asseverou o dirigente sindical, observando que será mais provável «entrar um camelo no buraco de uma agulha do que os professores deixarem de exigir a demissão da Ministra da Educação».