A discriminação tem culpados
Devido às políticas e práticas em matéria de (des)igualdade entre homens e mulheres, a USL/CGTP-IN fez o “julgamento” do Governo e do patronato.
A desigualdade salarial tem-se acentuado
À acção da União dos Sindicatos de Lisboa, que decorreu na Rua Augusta, na véspera do Dia Internacional da Mulher, seguiu-se uma «Marcha pela Igualdade», para sensibilizar a população. Activistas sindicais e a actriz Cármen Santos, que interpretou a figura de Juiz, simularam um julgamento em que os réus foram o patronato e o Governo, que acabaram condenados, depois de ouvidas as testemunhas de acusação, trabalhadoras dos sectores público e privado.
Analisadas as «provas documentais», que foram revelando as desigualdades de género, tanto ao nível dos salários como das condições de vida e de trabalho, a «juíza» condenou o Governo PS e o patronato, por estarem a tentar agravar ainda mais a situação, com as alterações que pretendem introduzir na legislação laboral.
No Porto, a União dos Sindicatos efectuou uma iniciativa junto do Centro Comercial Via Catarina, onde distribuiu um postal para assinalar o 151.º aniversário do Dia Internacional da Mulher. DA mesma forma, assinalou a data em diversas empresas do distrito. A USP/CGTP-IN salienta que a situação no distrito do Porto é ainda mais grave do que a média nacional, pois é a região onde há mais desemprego.
Em Braga, a USB/CGTP-IN saudou as mulheres trabalhadoras, através de uma nota à imprensa onde salienta que elas representam mais de 65 por cento dos desempregados no distrito, e mais de 75 por cento no desemprego de longa duração.
A União dos Sindicatos de Aveiro assinalou a data com um debate, dia 8, na sede do Sindicato dos Operários Corticeiros, em Santa Maria de Lamas, subordinado ao tema «Lutar pelos direitos, construir a igualdade», onde participou Odete Filipe, da Comissão de Igualdade da central, representantes da Comissão de Mulheres da USA/CGTP-IN, do sindicato dos Corticeiros e do Movimento Democrático das Mulheres.
Tal como a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP-IN, as uniões sindicais recordaram, em comunicados, que 35 por cento das portuguesas trabalham ao sábado, 20 por cento ao domingo e 14 por cento à noite, enquanto 35 por cento das trabalhadoras com menos de 25 anos têm contratos não permanentes, 78 por cento das assalariadas estão contratadas a tempo parcial, e 6,3 por cento auferem o salário mínimo nacional. Em média, têm salários equivalentes a 77 por cento dos salários médios dos homens e são 56 por cento do total de desempregados.
Segundo a Comissão para a Igualdade, da CGTP-IN, o 8 de Março voltou a ser um «dia de luta para impedir o retrocesso e construir o futuro», proclamando a afirmação dos direitos e a luta contra a «flexigurança» à portuguesa.
Analisadas as «provas documentais», que foram revelando as desigualdades de género, tanto ao nível dos salários como das condições de vida e de trabalho, a «juíza» condenou o Governo PS e o patronato, por estarem a tentar agravar ainda mais a situação, com as alterações que pretendem introduzir na legislação laboral.
No Porto, a União dos Sindicatos efectuou uma iniciativa junto do Centro Comercial Via Catarina, onde distribuiu um postal para assinalar o 151.º aniversário do Dia Internacional da Mulher. DA mesma forma, assinalou a data em diversas empresas do distrito. A USP/CGTP-IN salienta que a situação no distrito do Porto é ainda mais grave do que a média nacional, pois é a região onde há mais desemprego.
Em Braga, a USB/CGTP-IN saudou as mulheres trabalhadoras, através de uma nota à imprensa onde salienta que elas representam mais de 65 por cento dos desempregados no distrito, e mais de 75 por cento no desemprego de longa duração.
A União dos Sindicatos de Aveiro assinalou a data com um debate, dia 8, na sede do Sindicato dos Operários Corticeiros, em Santa Maria de Lamas, subordinado ao tema «Lutar pelos direitos, construir a igualdade», onde participou Odete Filipe, da Comissão de Igualdade da central, representantes da Comissão de Mulheres da USA/CGTP-IN, do sindicato dos Corticeiros e do Movimento Democrático das Mulheres.
Tal como a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP-IN, as uniões sindicais recordaram, em comunicados, que 35 por cento das portuguesas trabalham ao sábado, 20 por cento ao domingo e 14 por cento à noite, enquanto 35 por cento das trabalhadoras com menos de 25 anos têm contratos não permanentes, 78 por cento das assalariadas estão contratadas a tempo parcial, e 6,3 por cento auferem o salário mínimo nacional. Em média, têm salários equivalentes a 77 por cento dos salários médios dos homens e são 56 por cento do total de desempregados.
Segundo a Comissão para a Igualdade, da CGTP-IN, o 8 de Março voltou a ser um «dia de luta para impedir o retrocesso e construir o futuro», proclamando a afirmação dos direitos e a luta contra a «flexigurança» à portuguesa.