JCP defende escola pública
Reflexos da actual situação política do país, os estudantes da Universidade do Algarve (UALg) estão a ser confrontados com contínuos ataques ao acesso e frequência ao ensino superior, público e de qualidade.
A propina do 1.º ciclo aumentou cerca de 30 por cento
«A pressão que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) tem vindo a exercer sobre a Universidade do Algarve torna-se ainda mais evidente com a sua proposta de contrato de saneamento financeiro. Este acordo visa a recuperação económica e financeira da universidade a partir de medidas de retenção de custos e aumentos de receitas, nomeadamente, o aumento do valor da propina», alerta, em nota dirigida à comunicação social, a Organização do Ensino Superior do Algarve da JCP.
Esta imposição, segundo os jovens comunistas, «não é mais do que um avanço na desresponsabilização do Estado ao ensino superior público».
«A responsabilidade do financiamento da instituição por parte do Estado vai ser assim transferida para os estudantes, que têm que sustentar os elevados custos na frequência neste grau de ensino, para além de constituir mais uma barreira aos milhares de estudantes que frequentam a UALg, e os jovens que pretendem aceder ao ensino público nesta região», acusa a JCP, lembrando, por exemplo, que a propina do 1.º ciclo aumentou cerca de 30 por cento nos últimos três anos, atingindo, este ano lectivo, 885 euros. No 2.º ciclo o valor ascende para os 2500 euros.
Para além do aumento das propinas, o MCTES está a impor o despedimento de docentes da UALg. «Esta medida afecta igualmente os estudantes, visto que reduz e prejudica as condições humanas na universidade, essenciais para a qualidade do ensino», adiantam os jovens comunistas.
A luta é o caminho!
Na passada semana, a Direcção Central do Ensino Superior da JCP considerou, de igual forma, que as políticas do Governo PS «continuam no sentido de pôr fim ao ensino superior público, gratuito e de qualidade para todos, consagrado na revolução de Abril».
«Com a transição para o processo de Bolonha, centenas de estudantes sentem diversos problemas, como a falta de equivalências que impedem a continuação do curso, inexistência de material nas instituições que permita responder às novas exigências do curso (como o curso de electrotécnica na FCT), entre tantos outros exemplos», argumentam os jovens comunistas, lembrando que o que «Bolonha» trouxe «foi o aprofundamento das desigualdades sócio-económicas entre os estudantes».
Esta imposição, segundo os jovens comunistas, «não é mais do que um avanço na desresponsabilização do Estado ao ensino superior público».
«A responsabilidade do financiamento da instituição por parte do Estado vai ser assim transferida para os estudantes, que têm que sustentar os elevados custos na frequência neste grau de ensino, para além de constituir mais uma barreira aos milhares de estudantes que frequentam a UALg, e os jovens que pretendem aceder ao ensino público nesta região», acusa a JCP, lembrando, por exemplo, que a propina do 1.º ciclo aumentou cerca de 30 por cento nos últimos três anos, atingindo, este ano lectivo, 885 euros. No 2.º ciclo o valor ascende para os 2500 euros.
Para além do aumento das propinas, o MCTES está a impor o despedimento de docentes da UALg. «Esta medida afecta igualmente os estudantes, visto que reduz e prejudica as condições humanas na universidade, essenciais para a qualidade do ensino», adiantam os jovens comunistas.
A luta é o caminho!
Na passada semana, a Direcção Central do Ensino Superior da JCP considerou, de igual forma, que as políticas do Governo PS «continuam no sentido de pôr fim ao ensino superior público, gratuito e de qualidade para todos, consagrado na revolução de Abril».
«Com a transição para o processo de Bolonha, centenas de estudantes sentem diversos problemas, como a falta de equivalências que impedem a continuação do curso, inexistência de material nas instituições que permita responder às novas exigências do curso (como o curso de electrotécnica na FCT), entre tantos outros exemplos», argumentam os jovens comunistas, lembrando que o que «Bolonha» trouxe «foi o aprofundamento das desigualdades sócio-económicas entre os estudantes».