Movimento social amplia-se
A vaga de greves que afecta grande parte dos serviços do estado e dos municípios atingiu também na semana passada os principais aeroportos da Alemanha, onde se registaram numerosos atrasos e a anulação de mais de 300 voos.
O pessoal de terra dos aeroportos de Frankfurt, Munique, Dusseldorf, Estugarda, Hamburgo e Hanover juntaram-se, no dia 5, ao movimento grevista que assola o país de desde o início do ano, em defesa de aumentos salariais e da recuperação do poder de compra perdido.
No centro desta mobilização que há muito não se assistia no país está o poderoso sindicato Ver.di que, juntamente com a federação dos funcionários públicos DBB, exige uma actualização salarial de oito por cento com um aumento mínimo de 200 euros para cada trabalhador.
Em torno desta reivinicação, várias importantes cidades do país estão há vários dias privadas de transportes públicos, com realce para a capital Berlim que, devido a uma greve de dez dias, está privada de autocarros, eléctricos ou metro.
Segundo cálculos do Instituto Económico IW, sedeado em Colónia, o número de dias disparou nos últimos anos. Só em 2007 foram contabilizados 580 mil dias de greve, número que superou largamente o ano de 2006, com 428.739 dias. Em 2005 apenas se tinha registado 18.633 dias de greve, de acordo com o IW.
Maquinistas vitoriosos
Entretanto, após a convocação para terça-feira, 11, de nova greve por tempo ilimitado, a administração da Deustche Banh conseguiu evitar à última da hora o agravamento dop conflito com os maquinistas que se arrastava há já quase um ano.
No domingo, 9, representantes da empresa assinaram finalmente o acordo específico para esta classe profissional que foi negociado em Janeiro com o sindicato GDL. Até aqui, a administração fazia depender a sua aplicação de um acordo com as restantes estruturas sindicais da companhia, de modo a evitar reivindicações acrescidas por parte destas.
O convénio dos maquinistas prevê, entre outros benefícios, aumentos salariais na ordem dos 11 por cento
O pessoal de terra dos aeroportos de Frankfurt, Munique, Dusseldorf, Estugarda, Hamburgo e Hanover juntaram-se, no dia 5, ao movimento grevista que assola o país de desde o início do ano, em defesa de aumentos salariais e da recuperação do poder de compra perdido.
No centro desta mobilização que há muito não se assistia no país está o poderoso sindicato Ver.di que, juntamente com a federação dos funcionários públicos DBB, exige uma actualização salarial de oito por cento com um aumento mínimo de 200 euros para cada trabalhador.
Em torno desta reivinicação, várias importantes cidades do país estão há vários dias privadas de transportes públicos, com realce para a capital Berlim que, devido a uma greve de dez dias, está privada de autocarros, eléctricos ou metro.
Segundo cálculos do Instituto Económico IW, sedeado em Colónia, o número de dias disparou nos últimos anos. Só em 2007 foram contabilizados 580 mil dias de greve, número que superou largamente o ano de 2006, com 428.739 dias. Em 2005 apenas se tinha registado 18.633 dias de greve, de acordo com o IW.
Maquinistas vitoriosos
Entretanto, após a convocação para terça-feira, 11, de nova greve por tempo ilimitado, a administração da Deustche Banh conseguiu evitar à última da hora o agravamento dop conflito com os maquinistas que se arrastava há já quase um ano.
No domingo, 9, representantes da empresa assinaram finalmente o acordo específico para esta classe profissional que foi negociado em Janeiro com o sindicato GDL. Até aqui, a administração fazia depender a sua aplicação de um acordo com as restantes estruturas sindicais da companhia, de modo a evitar reivindicações acrescidas por parte destas.
O convénio dos maquinistas prevê, entre outros benefícios, aumentos salariais na ordem dos 11 por cento