Governo abandona comunidades portuguesas
O PCP denuncia a ofensiva do Governo contra os direitos das comunidades, que se «vem traduzindo pelo enfraquecimento da rede consular e da rede do ensino da língua e da cultura portuguesas». Na reunião de 10 de Fevereiro do seu Organismo de Direcção, realizada em Bona, os comunistas portugueses residentes na Alemanha realçaram que no semestre de Inverno, várias localidades das áreas consulares de Frankfurt e Estugarda voltaram a ficar sem aulas.
O PCP condena a «fragilização da rede de ensino do português», que constitui mais um dos aspectos com o qual o Governo «enganou as comunidades com o seu programa eleitoral». Com este Governo, acrescentaram, «os orçamentos para o ensino têm vindo a ser reduzidos de ano para ano».
Para além disto, acrescentam, a situação profissional dos professores torna-se «cada vez mais precária e as aulas estão superlotadas». Para os comunistas, «é evidente que o Governo não pretende nem um ensino de qualidade nem o reforço da rede de ensino».
Mas não menos grave tem sido a ofensiva conduzida contra os consulados. Ofensiva que, lembra o PCP, já conduziu, na Alemanha, à «despromoção de dois postos consulares e à perda de dois cônsules, levando à privatização de numerosos serviços consulares com a criação de consulados honorários». Esta perda de representantes diplomáticos é mais sentida na Alemanha, com a sua estrutura federal, onde cada estado possui governo e parlamentos próprios, com políticas de legislação diferentes para os estrangeiros, nomeadamente no ensino.
Face a esta situação, o PCP apela à comunidade portuguesa para que se «mantenha unida na luta contra esta política», lembrando ainda a importância das próximas eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas.
O PCP condena a «fragilização da rede de ensino do português», que constitui mais um dos aspectos com o qual o Governo «enganou as comunidades com o seu programa eleitoral». Com este Governo, acrescentaram, «os orçamentos para o ensino têm vindo a ser reduzidos de ano para ano».
Para além disto, acrescentam, a situação profissional dos professores torna-se «cada vez mais precária e as aulas estão superlotadas». Para os comunistas, «é evidente que o Governo não pretende nem um ensino de qualidade nem o reforço da rede de ensino».
Mas não menos grave tem sido a ofensiva conduzida contra os consulados. Ofensiva que, lembra o PCP, já conduziu, na Alemanha, à «despromoção de dois postos consulares e à perda de dois cônsules, levando à privatização de numerosos serviços consulares com a criação de consulados honorários». Esta perda de representantes diplomáticos é mais sentida na Alemanha, com a sua estrutura federal, onde cada estado possui governo e parlamentos próprios, com políticas de legislação diferentes para os estrangeiros, nomeadamente no ensino.
Face a esta situação, o PCP apela à comunidade portuguesa para que se «mantenha unida na luta contra esta política», lembrando ainda a importância das próximas eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas.