Estudantes não concordam com RJIES
A Universidade de Lisboa (UL) está a atravessar um período de revisão dos seus estatutos levado a cabo por uma Assembleia Estatutária e imposta pelo novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES).
Este tem sido um assunto polémico, já que as poucas informações divulgadas apontavam para uma reorganização da Universidade em apenas quatro unidades orgânicas, o que implicaria a fusão das faculdades e consequentemente a extinção de algumas delas, nomeadamente a de Letras.
Entretanto, os estudantes de Letras participaram, em Janeiro, numa sessão de esclarecimento e questionaram os elementos da Assembleia Estatutária da UL sobre quais as verdadeiras intenções daqueles para a sua faculdade. «Quais as reais implicações do RJIES?», perguntaram, manifestando-se contra a fusão das faculdades e exigindo, em contrapartida, a autonomia das instituições e um maior financiamento por parte do Estado.
Os estudantes criticaram ainda o estado actual do Ensino Superior, particularmente o Processo de Bolonha e as propinas. «Nem sempre as questões colocadas pelos estudantes obtiveram resposta, deixando a certeza de que é necessário estar alerta, particularmente numa altura em que a maior parte dos estudantes se encontra em período de avaliação (sem aulas)», recordam os alunos.
As preocupações acentuam-se quando se coloca em aberto a possibilidade da privatização trazida pelo RJIES e não excluída definitivamente pela Assembleia Estatutária. Nesta reunião, os estudantes mostraram, com toda a sua força, estar dispostos a unir-se, combater o RJIES e a continuar a luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos.
Este tem sido um assunto polémico, já que as poucas informações divulgadas apontavam para uma reorganização da Universidade em apenas quatro unidades orgânicas, o que implicaria a fusão das faculdades e consequentemente a extinção de algumas delas, nomeadamente a de Letras.
Entretanto, os estudantes de Letras participaram, em Janeiro, numa sessão de esclarecimento e questionaram os elementos da Assembleia Estatutária da UL sobre quais as verdadeiras intenções daqueles para a sua faculdade. «Quais as reais implicações do RJIES?», perguntaram, manifestando-se contra a fusão das faculdades e exigindo, em contrapartida, a autonomia das instituições e um maior financiamento por parte do Estado.
Os estudantes criticaram ainda o estado actual do Ensino Superior, particularmente o Processo de Bolonha e as propinas. «Nem sempre as questões colocadas pelos estudantes obtiveram resposta, deixando a certeza de que é necessário estar alerta, particularmente numa altura em que a maior parte dos estudantes se encontra em período de avaliação (sem aulas)», recordam os alunos.
As preocupações acentuam-se quando se coloca em aberto a possibilidade da privatização trazida pelo RJIES e não excluída definitivamente pela Assembleia Estatutária. Nesta reunião, os estudantes mostraram, com toda a sua força, estar dispostos a unir-se, combater o RJIES e a continuar a luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos.