Com o PCP por uma nova política
Neste início de 2008 o povo português é atingido por uma situação de dificuldades sem paralelo desde o 25 de Abril. Mais de trinta anos de política de direita, quase três anos de Governo PS conduziram o País a uma situação preocupante.
Na situação a que o País chegou não bastam pequenos ajustamentos
As condições de vida dos trabalhadores e do povo português estão profundamente degradadas. O desemprego e a limitação da atribuição do subsídio aos desempregados; a precariedade no trabalho; os cortes nos salários e nas pensões; o brutal aumento do custo de vida; o elevado nível de endividamento e a subida dos juros; a destruição do Serviço Nacional de Saúde; o ataque à escola pública e a descaracterização de outros serviços públicos; os escandalosos lucros dos grupos económicos e financeiros e os ganhos dos seus servidores; o agravamento das desigualdades e injustiças sociais marcam o quotidiano de milhões de portugueses. A liberdade e a democracia são atingidas. A soberania nacional é comprometida com o propósito da ratificação do Tratado da União Europeia, que reforça as suas características de construção ao serviço do grande capital e das grandes potências. O desenvolvimento económico é condicionado.
O descontentamento alastra, o protesto fortalece-se. Lutam as populações em defesa do Serviço Nacional de Saúde, lutam os trabalhadores em grandes acções convocadas pela CGTP-IN, cumprindo o seu papel de grande central sindical dos trabalhadores portugueses, lutam outras camadas e sectores sociais.
A política de direita que o Governo PS pratica dá crescentes sinais de fracasso. Fracasso no plano internacional, com as contradições do capitalismo a revelarem-se na evolução que se verifica na esfera financeira e na economia mundial. Fracasso no plano nacional, com o desenvolvimento cada vez mais comprometido.
O Governo finge não ver a realidade e dá contínuos sinais de arrogância, mas são sinais que já não conseguem esconder a erosão da base de apoio do Governo, as suas contradições e o seu enfraquecimento.
A remodelação que acaba de ser concretizada, em particular a saída do ministro da Saúde, se visa mudar de cara para tentar dar fôlego à mesma política, mostra à evidência que o descontentamento e a luta que de norte a sul está em curso se tornaram insuportáveis para o Primeiro-Ministro, o verdadeiro responsável pela política praticada.
O Governo procura insistir na sua política e tem no horizonte novas ameaças, com destaque para o projecto de alteração para pior do Código do Trabalho, uma autêntica declaração de guerra aos trabalhadores portugueses.
É indispensável lutar
A insistência do Governo neste caminho provocará um dos maiores confrontos sociais e políticos dos últimos anos. A luta de massas é indispensável para resistir, derrotar a ofensiva em curso e abrir os caminhos do futuro.
Na situação a que o País chegou não bastam pequenos ajustamentos, é necessária uma ruptura, a adopção de uma política alternativa, a concretização do projecto de liberdade, democracia e progresso social que Abril afirmou.
Não basta mudar de pessoas ou de siglas partidárias, é preciso mudar de rumo. Esta política não serve, com esta sigla partidária ou com qualquer outra.
Temos assistido nas últimas décadas à mudança de umas siglas por outras, para manter a mesma política. Siglas partidárias existentes ou criadas, ditas inovadoras e modernas, que ficaram pelo caminho ou desmaiaram no pântano das promessas não cumpridas. Para muitos portugueses são anos de enganos, desilusões, frustrações e desencantos pelas opções que tomaram.
Há uma experiência feita. Dêem as voltas que derem, não há solução para os problemas nacionais que não passe pelo PCP. Reforçar o PCP, dar mais força ao PCP, o Partido em que podem confiar na defesa dos seus interesses e direitos, é a opção indispensável, segura e de confiança.
O PCP afirma-se como a grande força da oposição a esta política e a este Governo. Oposição nas palavras e na acção. Força portadora de uma política e um projecto alternativo para o futuro do País. Partido sem cuja participação e reforço não há caminho de justiça social, desenvolvimento e progresso do País.
O PCP apresenta-se na sociedade portuguesa com iniciativa, combatividade e determinação, com uma força mobilizadora sem igual. Mais uma vez isso vai ficar vincado no próximo dia 1 de Março. Nesse dia o PCP vai realizar a Marcha: Liberdade e Democracia.
Como em outras fases da vida nacional, na resistência ao fascismo, na Revolução de Abril e na construção do regime democrático, ao longo de todos estes anos de resistência à política de direita, o PCP, na situação actual, com a coragem e visão de futuro que o caracteriza, denuncia, alerta e mobiliza.
No dia 1 de Março, do Príncipe Real ao Rossio milhares de vozes irão proclamar bem alto: Basta de limitações à liberdade e à democracia! Basta de injustiças!
A luta pela liberdade e a democracia, pelos direitos políticos, económicos, sociais e culturais, por uma vida melhor vai passar por ali.
O descontentamento alastra, o protesto fortalece-se. Lutam as populações em defesa do Serviço Nacional de Saúde, lutam os trabalhadores em grandes acções convocadas pela CGTP-IN, cumprindo o seu papel de grande central sindical dos trabalhadores portugueses, lutam outras camadas e sectores sociais.
A política de direita que o Governo PS pratica dá crescentes sinais de fracasso. Fracasso no plano internacional, com as contradições do capitalismo a revelarem-se na evolução que se verifica na esfera financeira e na economia mundial. Fracasso no plano nacional, com o desenvolvimento cada vez mais comprometido.
O Governo finge não ver a realidade e dá contínuos sinais de arrogância, mas são sinais que já não conseguem esconder a erosão da base de apoio do Governo, as suas contradições e o seu enfraquecimento.
A remodelação que acaba de ser concretizada, em particular a saída do ministro da Saúde, se visa mudar de cara para tentar dar fôlego à mesma política, mostra à evidência que o descontentamento e a luta que de norte a sul está em curso se tornaram insuportáveis para o Primeiro-Ministro, o verdadeiro responsável pela política praticada.
O Governo procura insistir na sua política e tem no horizonte novas ameaças, com destaque para o projecto de alteração para pior do Código do Trabalho, uma autêntica declaração de guerra aos trabalhadores portugueses.
É indispensável lutar
A insistência do Governo neste caminho provocará um dos maiores confrontos sociais e políticos dos últimos anos. A luta de massas é indispensável para resistir, derrotar a ofensiva em curso e abrir os caminhos do futuro.
Na situação a que o País chegou não bastam pequenos ajustamentos, é necessária uma ruptura, a adopção de uma política alternativa, a concretização do projecto de liberdade, democracia e progresso social que Abril afirmou.
Não basta mudar de pessoas ou de siglas partidárias, é preciso mudar de rumo. Esta política não serve, com esta sigla partidária ou com qualquer outra.
Temos assistido nas últimas décadas à mudança de umas siglas por outras, para manter a mesma política. Siglas partidárias existentes ou criadas, ditas inovadoras e modernas, que ficaram pelo caminho ou desmaiaram no pântano das promessas não cumpridas. Para muitos portugueses são anos de enganos, desilusões, frustrações e desencantos pelas opções que tomaram.
Há uma experiência feita. Dêem as voltas que derem, não há solução para os problemas nacionais que não passe pelo PCP. Reforçar o PCP, dar mais força ao PCP, o Partido em que podem confiar na defesa dos seus interesses e direitos, é a opção indispensável, segura e de confiança.
O PCP afirma-se como a grande força da oposição a esta política e a este Governo. Oposição nas palavras e na acção. Força portadora de uma política e um projecto alternativo para o futuro do País. Partido sem cuja participação e reforço não há caminho de justiça social, desenvolvimento e progresso do País.
O PCP apresenta-se na sociedade portuguesa com iniciativa, combatividade e determinação, com uma força mobilizadora sem igual. Mais uma vez isso vai ficar vincado no próximo dia 1 de Março. Nesse dia o PCP vai realizar a Marcha: Liberdade e Democracia.
Como em outras fases da vida nacional, na resistência ao fascismo, na Revolução de Abril e na construção do regime democrático, ao longo de todos estes anos de resistência à política de direita, o PCP, na situação actual, com a coragem e visão de futuro que o caracteriza, denuncia, alerta e mobiliza.
No dia 1 de Março, do Príncipe Real ao Rossio milhares de vozes irão proclamar bem alto: Basta de limitações à liberdade e à democracia! Basta de injustiças!
A luta pela liberdade e a democracia, pelos direitos políticos, económicos, sociais e culturais, por uma vida melhor vai passar por ali.