Fraude
Acossado pela negativa exposição que as consequências das suas políticas estão a ter, Correia de Campos deslocou-se a S. João da Madeira para fazer mais um número mediático e anunciar um protocolo de entendimento com a Câmara Municipal local.
Com este entendimento, os representantes dos sanjoanenses (no que foi acompanhado por todos os partidos à excepção do PCP) aceitam ficar no Hospital Distrital de S. João da Madeira com, atente-se na expressão, «o sistema de atendimento e os meios actualmente instalados conhecidos como “urgência”». O que não se diz, mas sabe-se é que o sistema de atendimento e os meios actualmente instalados conhecidos como «urgência», não vai ficar referenciado na Rede Nacional de Urgências, ou seja ninguém vai saber que aquilo ali está!
O problema é que, até há poucos meses, este Hospital tinha um serviço de Urgências com diversas valências, ou seja uma urgência médico-cirúrgica.
Após a decisão do seu encerramento pelo Governo, assistiu-se ao seu esvaziamento acelerado, e hoje já não é a ele que o INEM recorre, mas ao de Santa Maria da Feira, mesmo em casos de pequenas escoriações, para as quais há tempos de espera que chegam às sete e oito horas.
Posto isto, tal entendimento só tem um nome: Fraude.
Fraude do autarca que, ao longo dos meses se comprometeu a lutar pela manutenção da urgência e nada fez, aceitando agora um serviço que, no concreto, não é nada. Um serviço a prazo e sem referenciação no CODU, o INEM vai transportar todos os doentes directamente para os outros hospitais.
Fraude do Ministro, que oferece supostas melhorias no Hospital, nomeadamente consultas de especialidade, iludindo, por um lado que isso é também um direito daquelas populações, e que a concretizar-se, representa uma melhor utilização dos meios, mas por outro, que isso estará sempre dependente de acordos com outras unidades, que já não conseguem responder às solicitações que têm.
Aceitando agora aquilo que ontem dizia ser inaceitável e perigoso para as populações – e que, por isso, mandou fechar por todo o país – com o único objectivo de apresentar serviço aos portugueses, o Governo tenta impor uma fraude escapar ao justo coro de críticas e protestos que a sua política, conhecida como de saúde, está a gerar.
Com este entendimento, os representantes dos sanjoanenses (no que foi acompanhado por todos os partidos à excepção do PCP) aceitam ficar no Hospital Distrital de S. João da Madeira com, atente-se na expressão, «o sistema de atendimento e os meios actualmente instalados conhecidos como “urgência”». O que não se diz, mas sabe-se é que o sistema de atendimento e os meios actualmente instalados conhecidos como «urgência», não vai ficar referenciado na Rede Nacional de Urgências, ou seja ninguém vai saber que aquilo ali está!
O problema é que, até há poucos meses, este Hospital tinha um serviço de Urgências com diversas valências, ou seja uma urgência médico-cirúrgica.
Após a decisão do seu encerramento pelo Governo, assistiu-se ao seu esvaziamento acelerado, e hoje já não é a ele que o INEM recorre, mas ao de Santa Maria da Feira, mesmo em casos de pequenas escoriações, para as quais há tempos de espera que chegam às sete e oito horas.
Posto isto, tal entendimento só tem um nome: Fraude.
Fraude do autarca que, ao longo dos meses se comprometeu a lutar pela manutenção da urgência e nada fez, aceitando agora um serviço que, no concreto, não é nada. Um serviço a prazo e sem referenciação no CODU, o INEM vai transportar todos os doentes directamente para os outros hospitais.
Fraude do Ministro, que oferece supostas melhorias no Hospital, nomeadamente consultas de especialidade, iludindo, por um lado que isso é também um direito daquelas populações, e que a concretizar-se, representa uma melhor utilização dos meios, mas por outro, que isso estará sempre dependente de acordos com outras unidades, que já não conseguem responder às solicitações que têm.
Aceitando agora aquilo que ontem dizia ser inaceitável e perigoso para as populações – e que, por isso, mandou fechar por todo o país – com o único objectivo de apresentar serviço aos portugueses, o Governo tenta impor uma fraude escapar ao justo coro de críticas e protestos que a sua política, conhecida como de saúde, está a gerar.