Impõe-se um modelo público
Após o anúncio pelo Governo de que a localização novo aeroporto de Lisboa seria no Campo de tiro de Alcochete, o PCP, através do seu Gabinete de Imprensa, defendeu para o mesmo um modelo público de financiamento, construção, gestão e exploração.
LNEC aponta Alcochete como a melhor localização
Aliás, o PCP sempre considerou que, independentemente de legítimas aspirações regionais, a construção e localização de um novo aeroporto internacional na Área Metropolitana de Lisboa deveria necessariamente obedecer ao interesse nacional e ser sustentada em estudos técnicos aprofundados sobre as melhores opções.
Tendo em conta que estudos do LNEC apontam, na sua maioria, para a sua localização na margem sul do Tejo, nomeadamente em Alcochete, o PCP lamenta que o Governo tenha insistido tantos meses numa solução sem plena sustentação no plano técnico e contrária ao interesse nacional, que a ter sido concretizada comprometeria importantes recursos.
Porém, tomada agora a decisão – que na opinião do PCP deveria ter tido um maior envolvimento de um conjunto de interessados –, o modelo do novo aeroporto, para além de público, deve ser inserido «num quadro de valorização do papel da ANA, como empresa pública nacional responsável pelo conjunto das infra-estruturas aeroportuárias» e da «própria TAP e do seu papel no transporte aéreo», contrariando os objectivos privatizadores do governo PS.
Mais, é necessário impedir que em torno da construção do novo aeroporto «se verifique uma linha de especulação financeira e violação das regras de gestão e ordenamento do território». A construção desta nova infra-estrutura deve, pelo contrário, «obedecer a um rigoroso planeamento, execução e fiscalização da obra, à salvaguarda das competências e atribuições do Poder Local, ao envolvimento e participação das populações, dos trabalhadores e do conjunto de entidades públicas intervenientes na matéria».
A terminar, o PCP defende que a questão do funcionamento do novo aeroporto seja estudada em articulação com o aeroporto da Portela, uma vez que este continuará a ter nos próximos anos «um papel central no transporte aéreo nacional», não estando o seu interesse neste domínio esgotado.
Reivindicações antigas
Opinião idêntica tem a Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP, para quem o envolvimento e participação das populações e entidades públicas na construção desta nova obra é, também, «garantia da correcta inserção do aeroporto e das actividades conexas no todo nacional e regional e da qualidade de vida das populações».
Aliás, a DORS aproveita para lembrar uma reivindicação antiga das populações e autarquias, a construção da terceira travessia rodo-ferroviária do Rio Tejo com ligação Barreiro-Chelas, que permitiria melhorar as acessibilidades intra e inter-regionais. Reclama, ainda, a concretização dos investimentos já anunciados para a Península de Setúbal – Circular Regional Interna, sem portagens; Plataforma Logística do Poceirão; conclusão do Metro Sul do Tejo; ligação Almada / Moita e arranque do projecto de ligação do MST a Montijo / Alcochete – e expressa o seu repúdio pelo anunciado encerramento das urgências do Hospital do Montijo.
A construção de uma nova travessia rodoviária e ferroviária do Tejo, ligando Barreiro e Chelas, é igualmente defendida pela Concelhia do Barreiro do PCP, que a tem como uma forma de «inverter o ciclo de desindustrialização da região e potenciar as suas infra-estruturas e recursos».
Tendo em conta que estudos do LNEC apontam, na sua maioria, para a sua localização na margem sul do Tejo, nomeadamente em Alcochete, o PCP lamenta que o Governo tenha insistido tantos meses numa solução sem plena sustentação no plano técnico e contrária ao interesse nacional, que a ter sido concretizada comprometeria importantes recursos.
Porém, tomada agora a decisão – que na opinião do PCP deveria ter tido um maior envolvimento de um conjunto de interessados –, o modelo do novo aeroporto, para além de público, deve ser inserido «num quadro de valorização do papel da ANA, como empresa pública nacional responsável pelo conjunto das infra-estruturas aeroportuárias» e da «própria TAP e do seu papel no transporte aéreo», contrariando os objectivos privatizadores do governo PS.
Mais, é necessário impedir que em torno da construção do novo aeroporto «se verifique uma linha de especulação financeira e violação das regras de gestão e ordenamento do território». A construção desta nova infra-estrutura deve, pelo contrário, «obedecer a um rigoroso planeamento, execução e fiscalização da obra, à salvaguarda das competências e atribuições do Poder Local, ao envolvimento e participação das populações, dos trabalhadores e do conjunto de entidades públicas intervenientes na matéria».
A terminar, o PCP defende que a questão do funcionamento do novo aeroporto seja estudada em articulação com o aeroporto da Portela, uma vez que este continuará a ter nos próximos anos «um papel central no transporte aéreo nacional», não estando o seu interesse neste domínio esgotado.
Reivindicações antigas
Opinião idêntica tem a Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP, para quem o envolvimento e participação das populações e entidades públicas na construção desta nova obra é, também, «garantia da correcta inserção do aeroporto e das actividades conexas no todo nacional e regional e da qualidade de vida das populações».
Aliás, a DORS aproveita para lembrar uma reivindicação antiga das populações e autarquias, a construção da terceira travessia rodo-ferroviária do Rio Tejo com ligação Barreiro-Chelas, que permitiria melhorar as acessibilidades intra e inter-regionais. Reclama, ainda, a concretização dos investimentos já anunciados para a Península de Setúbal – Circular Regional Interna, sem portagens; Plataforma Logística do Poceirão; conclusão do Metro Sul do Tejo; ligação Almada / Moita e arranque do projecto de ligação do MST a Montijo / Alcochete – e expressa o seu repúdio pelo anunciado encerramento das urgências do Hospital do Montijo.
A construção de uma nova travessia rodoviária e ferroviária do Tejo, ligando Barreiro e Chelas, é igualmente defendida pela Concelhia do Barreiro do PCP, que a tem como uma forma de «inverter o ciclo de desindustrialização da região e potenciar as suas infra-estruturas e recursos».