Pesar pela morte de Luiz Pacheco
Os deputados aprovaram por unanimidade um voto de pesar pela morte do escritor e crítico literário Luiz Pacheco, prestando-lhe homenagem com um minuto de silêncio.
No texto, apresentado pelo Grupo Parlamentar do PCP e subscrito por todos as bancadas, é sublinhado o papel desta «personalidade lúcida e irreverente» que, enquanto editor e escritor, «assegurou um lugar na história da literatura portuguesa».
«Luiz Pacheco é um autor em que a vida e obra se confundem e se ampliam mutuamente, em que a ficção, a crítica literária e a crítica da mundanidade literária se respondem e ecoam um fundo insistente e desassombradamente autobiográfico», lê-se no voto, onde, por outro lado, é salientado o facto de a obra deste autor satírico combinar a «ironia e a subversão das convenções do moralismo conservador e hipócrita com a capacidade de revelar o rosto agredido do ser humano, entre a opressão e o sofrimento da miséria e a alegria insurrecta».
Depois de recordar a sua condição de militante do PCP desde o final da década de oitenta, o voto manifesta o pesar da Assembleia da República pelo falecimento deste «espírito livre e independente», expressando «sentidas condolências aos seus familiares e amigos».
No texto, apresentado pelo Grupo Parlamentar do PCP e subscrito por todos as bancadas, é sublinhado o papel desta «personalidade lúcida e irreverente» que, enquanto editor e escritor, «assegurou um lugar na história da literatura portuguesa».
«Luiz Pacheco é um autor em que a vida e obra se confundem e se ampliam mutuamente, em que a ficção, a crítica literária e a crítica da mundanidade literária se respondem e ecoam um fundo insistente e desassombradamente autobiográfico», lê-se no voto, onde, por outro lado, é salientado o facto de a obra deste autor satírico combinar a «ironia e a subversão das convenções do moralismo conservador e hipócrita com a capacidade de revelar o rosto agredido do ser humano, entre a opressão e o sofrimento da miséria e a alegria insurrecta».
Depois de recordar a sua condição de militante do PCP desde o final da década de oitenta, o voto manifesta o pesar da Assembleia da República pelo falecimento deste «espírito livre e independente», expressando «sentidas condolências aos seus familiares e amigos».